Bill Gates surpreende o mundo com um projeto nuclear revolucionário que desafia as energias renováveis tradicionais. Descubra o que está por trás dessa iniciativa.
A Terrapower, empresa apoiada por Bill Gates, deu um grande passo no desenvolvimento de sua primeira usina de energia nuclear Natrium.
A companhia recebeu a aprovação do Wyoming Industrial Siting Council (ISC) para iniciar a construção das instalações não nucleares da Unidade 1 da Usina Elétrica de Kemmerer.
A licença permite que a empresa construa áreas como a ilha de energia, que abrigará tanques de armazenamento de sal fundido e turbinas.
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Esse marco é essencial para viabilizar o projeto da usina Natrium, que apresenta um design nuclear avançado, destacando-se por seu reator rápido resfriado a sódio de 345 MW.
Tecnologia de ponta em energia limpa
O sistema Natrium é equipado com armazenamento de energia em sal fundido, permitindo que a planta produza até 500 MW por mais de cinco horas e meia.
Essa tecnologia garante flexibilidade e integração com fontes renováveis, aumentando a resiliência da rede elétrica.
Segundo a Terrapower, o Natrium é o único projeto de reator avançado com essa capacidade, posicionando-se como uma solução acessível e de baixo custo para a transição energética rumo ao zero carbono.
Plano de construção avança em etapas
Com a licença aprovada, a empresa planeja começar as obras do Centro de Treinamento Kemmerer e da ilha de energia em 2025.
Desde 2024, a instalação de teste e enchimento de sódio já está em desenvolvimento, demonstrando o compromisso da companhia em cumprir seus cronogramas.
“Este é um marco histórico para a energia nuclear avançada nos Estados Unidos. A aprovação reflete o trabalho árduo de nossa equipe e o apoio crucial do Estado de Wyoming”, disse Chris Levesque, CEO da Terrapower.
Levesque destacou que o processo regulatório é complexo e exige uma coordenação multijurisdicional. Ele também elogiou o papel do Wyoming como líder na indústria de energia, essencial para tornar o projeto uma realidade.
Combustível nuclear: um desafio estratégico
Um dos maiores desafios enfrentados pela indústria nuclear nos EUA é a dependência de urânio de baixo enriquecimento e alto teor (HALEU), atualmente importado da Rússia.
A invasão da Ucrânia complicou ainda mais a cadeia de suprimentos, impulsionando iniciativas para reduzir essa dependência.
Em resposta, a Terrapower assinou um acordo com a ASP Isotopes para construir uma instalação de enriquecimento de HALEU na África do Sul, utilizando tecnologia de laser avançada.
O objetivo é garantir combustível para seus reatores Natrium e fortalecer a segurança energética norte-americana.
Colaboração com o governo dos EUA
O projeto Natrium está sendo desenvolvido como parte do Programa de Demonstração de Reator Avançado (ARDP) do Departamento de Energia dos Estados Unidos.
Além de substituir uma usina de carvão desativada, a planta será um modelo comercial de usina nuclear funcional.
A expectativa é que o sistema entre em operação após a revisão do pedido de licença junto à Comissão Reguladora Nuclear (NRC), prevista para conclusão em 2026.
Durante esse período, a construção não nuclear no local será conduzida paralelamente, agilizando os prazos.
Avanço tecnológico e futuro da energia nuclear
A Terrapower afirma que o Natrium combina inovação e eficiência para liderar o caminho na nova geração de energia limpa.
A integração com recursos renováveis e o armazenamento de energia em sal fundido são elementos que prometem revolucionar o setor.
Esse avanço destaca não apenas o papel da Terrapower como pioneira na indústria, mas também o potencial do Wyoming em se consolidar como um polo estratégico de energia sustentável.