A fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis-SP, foi anunciada em 2013 e começou suas operações em 2016. Antes, sua capacidade de produção era de 20 mil automóveis por ano no momento que fechou, em 2020. Agora, a Great Wall Motors afirma que expandirá a capacidade anual da planta para um número bem maior e otimista de 100 mil automóveis.
De acordo com Jörg Burzer, Membro do Conselho de Administração da Mercedes-Benz AG e também responsável pela Gestão da Cadeia de Produção e Abastecimento, com a transformação da empresa e o realinhamento da capacidade da rede global da produção de automóveis, a Mercedes-Benz está aumentando a sua eficiência produtiva de forma sustentável.
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Com a venda para a Great Wall Motor, foi encontrado um comprador que criará uma nova perspectiva para o futuro, tanto para fábrica quanto à região de SP.
Saiba quais serão os próximos passos da Great Wall Motors após a compra
Com a venda da fábrica em SP, que ficou um ano paralisada, a Mercedes-Benz no Brasil continuará suas operações nas unidades de São Bernardo do Campo, responsável pela produção de caminhões, chassis de ônibus e agregados, em Campinas, na produção de Peças e Serviços ao Cliente, Global Training e Reman e também na fábrica em Minas gerais que produz cabines de caminhões.
Em relação aos automóveis, a montadora reforçou que também manterá suas 50 concessionárias espalhadas em todo o Brasil. Como em outros países, a estimativa é que a Great Wall Motors chegue como uma importadora e logo depois, que as produções locais sejam iniciadas.
A empresa tem bons automóveis, como a picape média Great Wall Série P, que é alvo de vários elogios no mercado asiático e da Oceania. Seu porte é maior que a Toyota Hilux e seu motor é um 2.0 turbo de 200 cavalos.
Conheça a Great Wall Motors
A Great Wall Motors foi fundada em 1984 e está fabricando carros desde 1993. A empresa atua em vários países sul americanos através de importadores, mas suas operações no Chile são as de maior destaque, com um total de 2.435 emplacamentos no ano passado.
A empresa estuda o mercado de automóveis brasileiro a mais de 10 anos, onde já teve uma representante em Brasília em 2009. A empresa importava ao país, o SUV médio Hover que, na época, custava cerca de R$ 70.000, entretanto o negócio não obteve sucesso.