Marinha do Brasil segue com sua parceria com a Itaguaí Construções Navais (ICN) para a manutenção de submarinos. Entenda como funcionará o contrato entre a Marinha a ICN.
A Itaguaí Construções Navais (ICN) firmou no dia 5 de fevereiro um contrato com a Marinha do Brasil para a manutenção de submarinos da classe Riachuelo, fortalecendo seu papel estratégico na defesa brasileira. O novo acordo promete revisões detalhadas das embarcações Humaitá e Riachuelo, essenciais para garantir a operação contínua e segura da frota submarina brasileira.
Contrato prevê serviços de manutenção de submarinos fundamentais em 2025
Esses submarinos da Marinha do Brasil, construídos pela própria ICN, são peças fundamentais para a defesa naval do país. O evento de assinatura do contrato foi realizado no Rio de Janeiro, na Diretoria Industrial da Marinha, e estiveram presentes autoridades como Mário Botelho, Diretor Industrial da ICN, e o Contra-Almirante Cantarin.
O contrato entre ICN e Marinha do Brasil prevê prestação de serviços de manutenção de submarinos importantes para 2025. As equipes da ICN cuidarão das fases IMA de 3 a 5 do Submarino Humaitá, além SRA1 do Submarino Riachuelo. Esse trabalho inclui manutenção preventiva e correções sob demanda, garantindo que os submarinos continuem operando em plena eficiência e segurança.
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Os submarinos Riachuelo e Humaitá são os mais modernos da Marinha do Brasil e representam um avanço importante em tecnologia e capacidade de dissuasão.
Para que essa vantagem da Marinha do Brasil seja mantida em 2025, esse contrato para manutenção de submarinos é crucial. Além disso, a ICN se fortalece como um pilar fundamental na Base Industrial de Defesa, fortalecendo sua expertise em manutenção naval e engenharia submarina.
Conheça os submarinos envolvidos no contrato entre ICN e Marinha
O submarino Riachuelo, incorporado em setembro de 2022, conta com 72 metros de comprimento, com seis metros de diâmetro. Seu deslocamento é de 1.870 toneladas, com propulsão diesel-elétrica e poderá ser armado com torpedos, mísseis e minas.
Sua tripulação é de até 41 militares e a autonomia de mais de 70 dias, com cota de cooperação além de 250 metros. Este foi o primeiro a ser entregue pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
Já o Humaitá foi lançado em 2024, estando em construção desde 2008, foi o segundo dos quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica previstos no PROSUB. Este já conta com 71,6 metros de comprimento, 6,2 metros de diâmetro e podendo acomodar uma tripulação de até 35 pessoas, sendo oito oficiais e 27 praças. Até a chegada do “Riachuelo”, primeira embarcação lançada no PROSUB, o país tinha apenas submarinos da classe Tupo para atuar sob as águas.
Parceria entre ICN e Marinha do Brasil segue se fortalecendo
A parceria entre a ICN e Marinha do Brasil vem se fortalecendo ao longo dos anos. Além da manutenção de submarinos, a empresa desempenhou um papel essencial na construção dos submarinos da Classe Riachuelo, dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
Agora, com a expansão de sua atuação para a manutenção de submarinos, a ICN reafirma sua posição como um parceiro fundamental da defesa nacional.
A indústria naval brasileira passa por desafios, como a demanda por investimentos contínuos em tecnologia e mão de obra qualificada. Contudo, contratos como este demonstram a crescente capacidade do setor em suprir as necessidades da Marinha e expandir sua presença no cenário internacional.
O futuro da parceria entre Marinha do Brasil e ICN é promissor, com possibilidades de novas colaborações na criação de tecnologias navais avançadas. A manutenção contínua dos submarinos da Classe Riachuelo não apenas reforça a segurança do Brasil, mas também alavanca a Base Industrial de Defesa, gerando empregos e inovação no setor.
Fontes: O Globo, Defesa em foco e Marinha do Brasil.
Lules não investe nas forças militares. Nem o mínimo razoável de 2% do PIB. Um desgoverno. Nunca gostou de militares e afins.
Sabem quanto o Brasil gasta com o descalabro dos oficiais das três forças!? E com suas filhas!? Daria pra manter o exército bem mais equipado. Não podemos esquecer os **** que misturam alhos com bugalhos. Um tapa na cara dos contribuintes que pagam essa farra. Sem anistia!
O que interessa de fato, quando o assunto em pauta é a nossa soberania, é força armada extremamente treinada, equipada e tecnológica, com bases navais distribuídas pelo nosso extenso litoral, não 4 ou 5 submarinos, mas ao menos 12, sendo 4 nucleares. Já passou da hora dos políticos levarem a sério a nossa soberania, sob pena de não terem a quem representar.