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Início Leilão de privatização da Compagas, no Paraná, ficará para 2023 após atraso na renovação do contrato de concessão da empresa de gás

Leilão de privatização da Compagas, no Paraná, ficará para 2023 após atraso na renovação do contrato de concessão da empresa de gás

24 de junho de 2022 às 19:13
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Com um atraso no processo de renovação do contrato de concessão à iniciativa privada da companhia de gás Compagas, o leilão de privatização da empresa irá atrasar e não deve acontecer até o início do ano de 2023.
Foto: Compagas

Com um atraso no processo de renovação do contrato de concessão à iniciativa privada da companhia de gás Compagas, o leilão de privatização da empresa irá atrasar e não deve acontecer até o início do ano de 2023.

As projeções para esta sexta-feira, (24/06), em relação ao leilão de privatização da companhia de gás natural do estado do Paraná, Compagas, são de que o processo só ocorra a partir do ano de 2023. E o motivo pelo qual o processo de concessão da empresa poderá demorar ainda mais é o atraso na renovação do contrato de concessão à iniciativa privada da distribuidora, necessário para que a privatização siga adiante como planejado pelo governo do estado.

Atraso na renovação do contrato de concessão da Compagas não permitirá que leilão de privatização da empresa de gás natural aconteça durante o ano de 2022

O setor de combustíveis do estado do Paraná se encontra altamente instável nesta semana, uma vez que fontes do segmento afirmam que o contrato de concessão da Compagas ainda não foi renovado e continuará atrasado, causando assim um impasse no processo do leilão de privatização da empresa. Isso significa que a entrega à iniciativa privada da companhia de gás não deverá acontecer no ano de 2022 e precisará ficar para os primeiros meses de 2023, embora o governo do estado não tenha planejado esses períodos. 

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A ideia atual do governo do estado do Paraná é antecipar a extensão do contrato, que vence em julho de 2024, por mais 30 anos, como forma de acelerar o processo de desestatização total da companhia nos próximos anos.

No entanto, a renovação do contrato de concessão atrasou e a Casa Civil do governo do Paraná disse que precisou solicitar  novas informações à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), “em virtude das constantes oscilações no mercado do gás e às alterações significativas no cenário econômico mundial”.

A Fipe é a organização responsável pela análise e aprovação da renovação do contrato de concessão da Compagas à iniciativa privada e, embora tenha definido que isso iria acontecer até o segundo semestre deste ano, ainda não há previsões para a finalização do processo do leilão. Dessa forma, o governo do estado do Paraná precisará aguardar mais um semestre para dar continuidade ao processo de privatização da empresa de gás e poderá esperar alguns meses no início de 2023 para que isso chegue a acontecer. 

Novos fatores impedem que a privatização aconteça em 2022 e continuam atrasando processo de concessão da empresa de gás para 2023

O cronograma inicial do governo do Paraná, em parceria com a Fipe, tinha previsões para finalizar o edital de privatização e realizar o leilão ainda durante o ano de 2022, mas o atraso na renovação do contrato de concessão acabou mudando os planos da administração. Além disso, outro fator está corroborando no atraso do leilão, a necessidade da autorização do Legislativo para que o processo possa seguir adiante. 

Dessa forma, a corrida eleitoral para o ano de 2022 está afetando os olhares do Legislativo para o processo de concessão da Compagas para a iniciativa privada e é mais um problema para que o leilão possa acontecer.

Isso, pois o atual governador, Ratinho Júnior (PSD), é favorito à reeleição e é favorável ao processo de privatização da empresa, mas ainda precisa enfrentar as forças da oposição em meio às buscas pela sua reeleição no estado.

Agora, o governo do estado aguarda apenas a renovação do contrato de concessão, já que, segundo o presidente da Copel, Daniel Slaviero, assim que a concessão da Compagas for renovada, a empresa trabalha com um prazo de cerca de 180 dias para organizar o leilão na B3 e acelerar a privatização.

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