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Início Leilão de energia A-6 mostra Imetame e Eneva se destacando frente ao fracasso das petroleiras

Leilão de energia A-6 mostra Imetame e Eneva se destacando frente ao fracasso das petroleiras

28 de outubro de 2019 às 10:40
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energia do gás natural vence
Leilão de energia

Leilão de energia mostrou vitória de produtoras onshore sobre gigantes do offshore que não conseguiram consumidores para sua produção de gás natural

Um dia antes do leilão de energia A-6 que aconteceu no dia 18/10, o Click Petróleo e Gás informava que grandes empresas de Petróleo e gás participariam do leilão, buscando um consumidor para suas produções de gás natural do pré-sal.
A Imetame e a Eneva, no entanto, com suas produções de gás em terra, arremataram os projetos e deixaram gigantes, como a Petrobras e a Shell, primeira e segunda maiores produtoras de gás natural do país, sem grandes projetos contratados.

O leilão de energia A-6 terminou com contratos com capacidade instalada de 2.979 megawatts (MW), com início das entregas para daqui a seis anos.

Das três termelétricas a gás contratadas no A-6, duas foram pelo modelo “gas-to-wire” (como é conhecida a construção de termelétricas próximas ao poço produtor de gás).
Os três projetos somam 734 MW, cerca de 25% da potência total negociada no leilão e além das térmicas de Parnaíba II (92 MW), da Eneva, e Prosperidade II (37 MW), da Imetame.

A terceira usina a gás, o empreendimento de Novo Tempo Barcarena (604 MW) funcionará com cargas de gás natural liquefeito (GNL) e pertence à Golar Power.
A Eneva é a antiga MPX (do conglomerado de Eike Batista), e há cinco anos usou na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, o modelo “gas-to-wire” pela primeira vez.

Hoje, a Eneva é a maior geradora termelétrica privada do Brasil com 1,4 mil MW de capacidade instalada em usinas a gás e é a terceira maior produtora de gás do país, atrás de Petrobras e Shell.
O modelo da Eneva inspirou a Imetame, que adaptou o “gas-to-wire” para a escala (menor) em suas produções da bacia do Recôncavo, tanto que no ano passado inaugurou a usina Prosperidade (28 MW), em Camaçari (BA) e se consolidou como uma das principais produtoras de gás onshore.

As petroleiras

O fracasso das petroleiras fez especialistas afirmarem que a “monetização do gás natural do pré-sal pode ser mais complicada do que se supõe”.
A Shell fracassou na tentativa de negociar o projeto de expansão da termelétrica Marlim Azul (565 MW), em Macaé (RJ) e a Petrobras também não conseguiu vender sua produção de gás natural do pré-sal às novas usinas.

Apenas a ExxonMobil conseguiu emplacar um contrato no leilão de energia. A empresa vai fornecer GNL importado para a usina de Barcarena.

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