Entre os portos do Paraná, a demanda entre as cargas líquidas foi a mais expressiva do setor de transporte marítimo. Mesmo o segmento representando apenas 15% da movimentação dos portos do estado em geral. No Porto de Paranaguá, ano passado, 627 embarcações atracaram, o que registra uma alta que se iguala à representação do segmento, 15%. No que tange ao volume de carregamento e descarregamento de granéis líquidos, em Paranaguá, houve alta de 10% no número de toneladas, 8,7 milhões passaram pelo local.
Óleo diesel e óleo de soja são os principais no ranque de importação e exportação brasileiro. O primeiro, importa quase 46% do total de líquidos pelo país, 2,6 milhões de toneladas. Já o segundo exporta quase 65% do total que o Brasil exporta, aproximadamente 1,5 milhão de toneladas. A respeito da importação do óleo diesel, não houve alta significativa nos números, entretanto, no que se refere a exportação do óleo de soja, a alta foi de 27%, representando 1,1 milhão de toneladas no mesmo período.
Com esses 84 navios de líquidos a mais registrados do que em 2021, o Porto de Paranaguá tem estudado estratégias para o atendimento dessa demanda progressiva. O local possui cerca de 85 mil metros quadrados preparados de forma exclusiva para o atendimento desse setor do transporte marítimo.
Para o próximo 24 de fevereiro, está previsto um leilão da á área na bolsa de valores B3. Especialistas preveem investimentos superiores a R$ 330 milhões, com o objetivo de que a movimentação e a armazenagem dos líquidos no estado do Paraná sejam ampliadas.
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Demanda crescente desde 2019
26% foi o percentual de aumento verificado pelo Porto de Paranaguá entre 2019 e 2022. Foram 2,6 milhões de toneladas no primeiro ano e, no ano seguinte, 7,6 milhões. Em 2022, o píer público, que possui dois berços, o aumento foi de 11% entre as atracações. Já no terminal privativo da Cattalini, o maior terminal privado de líquidos do Brasil, os números do período foram 20% superiores. Além da Cattalini, outras empresas realizam operações com granéis líquidos no Porto, a Alcopar, a CBL, a CPA, a Fospar, a União Vopak, a Petrobrás, e a Navemestra.
Voltando às importações e às exportações, o volume foi o destaque para àquela, 5,1 milhões de toneladas em 2022. Nesta, o percentual de aumento é o que chama a atenção, cerca de 2 milhões de toneladas de líquidos foram descarregados pelo Porto de Paranaguá, representando uma alta de 31%.
O setor marítimo brasileiro importou em 2022, além do óleo diesel e do óleo de soja, são granéis líquidos exportados, gasolinas, metanol, óleo combustível, hidróxido de sódio em solução aquosa, óleos de dendê bruto, GLP, ácido sulfúrico, óleo de palmaste, alimet, naftas para petroquímica, isononanol, óleo de coco e de compra, metilato de sódio em metanol, óleos brutos de petróleo, soda cáustica, peróxidos de sódio ou de potássio e óleo de girassol em estado bruto.
Entre as cargas exportadas estão, além do óleo de soja e do óleo diesel, óleo combustível, álcool etílico, biodiesel e suas misturas, óleo de milho, óleos de palmiste, glicerol em bruto e óleos de nabo.