O Estaleiro Rio Grande irá reparar a embarcação Siem Helix I. Há vagas de emprego para soldadores, mecânicos, encanadores
No estado do Rio Grande do Sul, o Estaleiro Rio Grade retomou as operações após 5 anos. O navio Siem Helix I, embarcação de estimulação de poços que opera na Bacia de Campos, ingressou no dique seco do empreendimento, onde permanecerá por cerca de 45 dias para a realização de reparos. Com a operação, cerca de 500 novos empregos estão abertos para pintores, encanadores e mecânicos. Leia ainda esta notícia: Estaleiro Jurong Aracruz contrata para muitas vagas de emprego
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A geração de empregos no local
A retomada do Estaleiro Rio Grande reaqueceu a economia do estado do Rio Grande do Sul, com a abertura de 500 vagas em diversas áreas do setor naval, especialmente para pintores, soldadores, mecânicos e encanadores. QUEM ESTIVER INTERESSADO PODE ENTRAR EM CONTATO POR E-MAIL: recrutamento@ecovix.com.br.
Por quatro anos, a construção de plataformas para a extração de petróleo movimentou as atividades do estaleiro. Nesse período, o setor naval da cidade chegou a contar com 30 mil trabalhadores. Mas, em 2016, ele passou a sofrer os impactos da Operação Lava-Jato, que apurou desvios em contratos da Petrobras.
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O trabalho no navio marca a retomada das operações do Estaleiro na área naval, após o encerramento das atividades em 2016, por conta da crise do setor. Desde então, a Ecovix, proprietária do espaço, passou por um processo de recuperação judicial e, nos últimos dois anos, vinha atuando para diversificar os serviços no empreendimento. O Siem Helix I tem 158,59 metros de comprimento por 36,8 metros de largura. O serviço será feito em parceria entre a Ecovix e a DockBrasil, empresa do Rio de Janeiro que atua com reparação naval. No total, serão gerados 500 empregos para as atividades na embarcação, além de todo o movimento na cadeia econômica que será impulsionado pela atividade em Rio Grande.
A retomada do Estaleiro Rio Grande
O retorno das operações navais do estaleiro é visto com otimismo pelo prefeito de Rio Grande, Fábio Branco. O gestor espera que essa operação seja o início de um novo ciclo virtuoso para o Estaleiro e toda a região. “É um marco, sem dúvida. A movimentação no empreendimento promove mais empregos não só na atividade direta, mas em todas as áreas, como alimentação, hotelaria e demais serviços. É uma conquista para todos, que contribui para a retomada da autoestima da cidade e da região”, destaca.
Superintendente dos Portos do RS, Fernando Estima lembra que o governo gaúcho tem trabalhado para tirar do papel o projeto Rio Grande – Porto Indústria. O objetivo é justamente atrair novos investimentos e otimizar a utilização das áreas portuária e retroportuárias. “Atividades de reparo naval sempre estiveram no horizonte, pois temos aqui um estaleiro com alta tecnologia empregada, além de mão-de-obra qualificada. A retomada de atividades de reparo e construção naval, com geração de empregos, é fundamental para viabilizar o futuro das áreas de estaleiro”, avalia Estima.
No período de 2016 a dezembro de 2020, as áreas e o dique do Estaleiro permaneceram totalmente obstruídas com blocos de plataformas remanescentes dos contratos de FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), suspensos há cinco anos. Após a desobstrução, foi possível obter novos negócios na área naval.