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Embrapii apoia startup Mondi Energy em projeto de coletor de energia solar para conversão de calor nas operações da indústria nacional

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 15/11/2022 às 13:31
O projeto da Mondi Energy visa utilizar o coletor de energia solar para converter os raios em calor posteriormente utilizado em processos da indústria nacional. A Embrapii está dando suporte à startup para o desenvolvimento do empreendimento.
Foto: Mondi Energy
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O projeto da Mondi Energy visa utilizar o coletor de energia solar para converter os raios em calor posteriormente utilizado em processos da indústria nacional. A Embrapii está dando suporte à startup para o desenvolvimento do empreendimento.

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e o IFSC/USP — Instituto de Física da Universidade de São Paulo, em São Carlos (SP), estão nesta terça-feira, (15/11), apoiando mais um projeto de energias renováveis no Brasil. Trata-se da iniciativa dos coletores de energia solar da startup Mondi Energy. A função deles é coletar raios solares e convertê-los em calor para substituir o consumo de combustíveis fósseis nas operações da indústria brasileira.

Coletores de energia solar podem ser o futuro da sustentabilidade no setor da indústria nacional, aponta startup Mondi Energy

A busca por novas tecnologias e inovações no setor industrial nacional é um dos focos principais das empresas de energia renovável no Brasil. 

Agora, a startup Mondi Energy apresentou uma solução viável para a substituição do consumo de combustíveis fósseis nos processos de aquecimento de fluidos na indústria. 

Os coletores de energia solar da empresa, projeto principal da companhia atualmente, visam converter os raios solares em calor para o aquecimento de fluidos, no caso da indústria, a água. 

Dessa forma, a Embrapii enxergou um grande potencial no projeto para garantir mais sustentabilidade ao setor industrial brasileiro, apoiando desde então a iniciativa da startup. 

O CEO e fundador da Mondi Energy, Guilherme Scagnolatto, comentou que o desenvolvimento dos coletores de energia solar foram motivados pela ideia de que a indústria nacional precisa investir em novas soluções de sustentabilidade atualmente. 

Ele ainda disse que o setor se planeja para adotar cada vez mais tecnologias verdes e reduzir o impacto ambiental em suas atividades, e que a Mondi Energy estará junto para contribuir com o segmento. 

O projeto apoiado pela Embrapii se diferencia dos aquecedores comuns de residências pois consegue atingir altas temperaturas no aquecimento de líquidos na indústria nacional. 

Assim, Guilherme Scagnolatto afirmou: “Em aplicações onde a temperatura é mais elevada não conseguimos atingir essas temperaturas sem que haja concentração da energia solar“. 

A empresa pretende tornar essa a principal forma de redução do consumo de combustíveis fósseis nesse tipo de operação nos processos de setores variados como farmacêutico, químico, bebidas, laticínios, entre outros.

Embrapii e Mondi Energy afirmam que coletores de energia solar podem reduzir em até 30% o consumo de combustíveis fósseis nos processos da indústria

O principal objetivo do desenvolvimento dos coletores de energia solar no projeto da Mondi Energy é contribuir para a redução do consumo de combustíveis fósseis no aquecimento de fluidos na indústria brasileira. 

De acordo com Scagnolatto, a previsão é que os coletores solares proporcionem de 20% a 30% de economia de combustível, a depender das características da operação da indústria que utilize o equipamento.

Enquanto a startup trabalha em soluções para viabilizar o projeto, a equipe do IFSC/USP garante a viabilidade técnica e a segurança da utilização dos coletores nos processos industriais brasileiros. 

No processo, que teve início em fevereiro de 2021 e durou 12 meses, foram realizados os testes de amostras até a construção do protótipo.

Atualmente, a Mondi Energy comercializa o projeto-piloto com a ajuda da Embrapii em diversas localidades do território nacional. 

O CEO da startup reforçou que o apoio da empresa da indústria nacional foi essencial para que eles pudessem levar o projeto adiante e chegarem onde estão atualmente.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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