O Departamento de Eficiência dos EUA, liderado por Elon Musk, está em busca de novos talentos; saiba o perfil desejado
O bilionário Elon Musk foi nomeado por Donald Trump para liderar o futuro Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, uma nova entidade que será instituída no início do próximo governo. Musk se comprometeu a garantir “transparência máxima” em suas atividades à frente do órgão.
O presidente eleito anunciou que Musk compartilhará essa liderança com o empresário Vivek Ramaswamy. O novo departamento, conforme comunicado de Trump, visa ajudar o governo a “desmantelar a burocracia governamental, reduzir regulamentações desnecessárias, eliminar gastos supérfluos e reestruturar agências federais”.
Além disso, a iniciativa busca trazer perspectivas de fora da Casa Branca para criar uma “abordagem empreendedora na administração pública”.
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Recentemente, um anúncio de emprego inusitado chamou a atenção nas redes sociais: Elon Musk, em parceria com Vivek Ramaswamy, começou a buscar talentos para o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
Embora pareça ser uma entidade oficial, o DOGE não faz parte do governo dos EUA e foi anunciado como um grupo que atuará “de fora do governo” para reduzir os gastos federais.
Quem Elon Musk quer contratar?
O anúncio no X (antigo Twitter), plataforma de propriedade de Musk, não mencionou requisitos específicos de formação acadêmica ou experiência profissional. Em vez disso, destacou um perfil bem característico: “Revolucionários de pequeno governo com QI super alto, dispostos a trabalhar mais de 80 horas por semana em cortes de custos nada glamurosos.”
Em outras palavras, Musk e Ramaswamy querem indivíduos dedicados, com capacidade de pensar fora da caixa e com paixão por eficiência e economia nos gastos públicos. A mensagem também exclui “geradores de ideias em meio período”, indicando uma preferência por pessoas altamente comprometidas e dispostas a se sacrificar pelo projeto.
Como candidatar-se ao DOGE?
A publicação inicial dizia que os interessados deveriam enviar seus currículos por mensagem direta para a conta do DOGE no X. No entanto, o processo de candidatura teve uma série de contratempos.
Inicialmente, as mensagens diretas não estavam habilitadas, e apenas contas verificadas ou seguidas pela conta do DOGE podiam enviar mensagens. Isso levantou dúvidas entre os usuários sobre como, de fato, o processo de candidatura funcionaria.
Além disso, Elon Musk e Ramaswamy deixaram claro que apenas o “top 1% dos candidatos” teria seus currículos analisados pessoalmente. A seleção promete ser rigorosa e seletiva, o que reforça a seriedade da iniciativa, mesmo com algumas falhas iniciais no sistema de comunicação.
E a remuneração?
Em uma resposta para quem questionou o valor do salário, Musk declarou que o trabalho de 80 horas semanais seria, na verdade, voluntário, ou seja, sem nenhuma compensação financeira. Ele ainda brincou: “De fato, esse será um trabalho tedioso, fará muitos inimigos e a compensação será zero. Que ótimo negócio!”
Esse tipo de resposta gerou reações mistas na plataforma. Enquanto alguns apoiadores de Elon Musk e Trump aplaudiram a iniciativa de doação de tempo e energia para uma “causa maior”, outros não perderam a oportunidade de fazer piadas. Entre os comentários mais bem-humorados, um usuário perguntou: “Qualquer coisa acima de 40 horas será paga como hora extra, certo?“
A reação dos usuários
A recepção ao anúncio foi tão peculiar quanto o próprio trabalho. Alguns usuários responderam com uma dose de sarcasmo. Outros comentaram sobre suas habilidades “únicas”, como “consegue arrotar o alfabeto” ou “correr entre os 25% mais rápidos da turma”.
Apesar de parecer uma brincadeira para alguns, o conceito por trás do DOGE reflete uma tendência de mudança radical no setor público. Eles acreditam que a eficiência deve ser priorizada acima de tudo, e que o governo deveria funcionar com o mínimo de recursos e o máximo de resultados. É uma filosofia que atrai tanto críticos quanto apoiadores entusiasmados.