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Descoberta surpreendente: garoto de 14 anos acha diamante de US$ 1 milhão de dólares em passeio que custou apenas R$ 10

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 13/06/2025 às 09:06
Descoberta surpreendente: garoto de 14 anos acha diamante de US$ 1 milhão de dólares em passeio que custou apenas R$ 10
Arkansas Department of Parks and Tourism/Divulgação

Um adolescente de 14 anos encontrou um diamante avaliado em US$ 1 milhão em um parque nos EUA. A entrada custou apenas R$ 10 e a descoberta mudou sua vida. Entenda o caso.

O que era para ser apenas mais uma atividade em família se transformou em um dos momentos mais inacreditáveis da vida de Kalel Langford, um adolescente de 14 anos que protagonizou uma das descobertas mais surpreendentes dos últimos anos: ele encontrou um diamante de 1 milhão de dólares em um passeio turístico que custou o equivalente a apenas R$ 10.

O caso aconteceu no estado do Arkansas, nos Estados Unidos, em um local conhecido mundialmente por oferecer uma oportunidade única: a Cratera dos Diamantes, o único parque público do mundo onde os visitantes podem encontrar pedras preciosas — e ficar com elas legalmente.

A Cratera dos Diamantes: o parque que permite caçar tesouros

A Crater of Diamonds State Park, localizada na cidade de Murfreesboro, é uma antiga área vulcânica com solo rico em minerais e, ocasionalmente, pedras preciosas como diamantes, granadas e quartzos.

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Desde 1972, o parque recebe milhares de turistas por ano em busca de um golpe de sorte. A entrada custa em média US$ 10 (cerca de R$ 50), mas em promoções e eventos especiais pode sair por muito menos, como no dia em que Kalel visitou, quando a entrada saiu por apenas R$ 10 devido a uma taxa reduzida para residentes e jovens.

O momento da descoberta: um brilho diferente entre pedras comuns

Segundo o próprio Kalel Langford, o diamante foi avistado de maneira quase acidental. Ele estava caminhando com os olhos atentos entre os cascalhos úmidos quando notou uma pequena pedra de coloração escura, mas com um brilho que se destacava. Sem saber ao certo do que se tratava, ele simplesmente a pegou e mostrou aos pais.

A família, inicialmente cética, decidiu levar a pedra até o centro de avaliação do parque, onde geólogos identificaram imediatamente: se tratava de um diamante marrom escuro de 7,44 quilates, avaliado posteriormente em cerca de US$ 1 milhão de dólares, o equivalente a mais de R$ 5 milhões.

Sorte ou ciência? Como o clima ajudou na descoberta do diamante

De acordo com Waymon Cox, porta-voz oficial do parque, as chuvas recentes foram fundamentais para o achado. A água havia revirado camadas do solo, trazendo à superfície pedras maiores e mais pesadas, como diamantes, que normalmente estão enterradas em camadas mais profundas.

Esse tipo de condição meteorológica torna o solo ideal para descobertas espontâneas, como a feita por Kalel. Por isso, o parque recomenda que os visitantes escolham dias logo após temporais ou pancadas de chuva.

Uma joia rara com nome de super-herói

O jovem batizou a pedra como “Superman’s Diamond”, em homenagem ao super-herói que também inspirou seu nome — Kal-El é o nome kryptoniano do Superman nas histórias em quadrinhos. A homenagem reforça o caráter simbólico do momento e mostra como a experiência marcou não apenas a vida financeira, mas também a imaginação do adolescente.

A história rapidamente ganhou destaque em jornais locais, redes sociais e até na mídia internacional, transformando Kalel em uma celebridade momentânea — e a Cratera dos Diamantes em um verdadeiro ponto de peregrinação para caçadores de tesouros.

O que acontece quando alguém encontra um diamante no parque?

O processo é simples e legalizado. Após a descoberta, o visitante pode:

  • Levar a pedra ao centro de identificação do parque
  • Registrar oficialmente o achado (opcional)
  • Ficar com o diamante sem pagar taxas ou impostos na hora
  • Levar para casa, vender ou manter como recordação

O parque até oferece certificados de autenticidade gratuitos para quem quiser documentar a origem da pedra. Não há qualquer exigência de dividir lucros com o governo, pois a atividade é prevista pela legislação local.

Outros casos de sucesso: Kalel não foi o único

Embora raro, Kalel não foi o único a fazer fortuna na Crater of Diamonds. Ao longo dos anos, diversas descobertas impressionantes foram registradas:

  • 1924: o maior diamante já encontrado nos EUA, de 40,23 quilates, batizado como “Uncle Sam”
  • 2015: uma professora encontrou um diamante de 8,52 quilates após apenas 20 minutos no parque
  • 2020: um visitante casual encontrou um diamante de 9,07 quilates em apenas duas horas

Entretanto, o caso de Kalel ganhou notoriedade não só pelo valor da pedra, mas por envolver um garoto de apenas 14 anos, e por ter acontecido em uma visita extremamente barata.

Qual o valor de mercado de um diamante de 7,44 quilates?

A avaliação de um diamante leva em consideração o famoso critério dos 4 Cs:

  • Carat (quilates): peso da pedra
  • Color (cor): tonalidade
  • Clarity (pureza): presença de imperfeições
  • Cut (corte): qualidade da lapidação

Embora o diamante de Kalel tenha uma coloração marrom escura — o que pode reduzir seu valor em relação a pedras incolores — seu tamanho, pureza natural e história singular fizeram o valor estimado saltar para cerca de US$ 1 milhão, com possibilidade de valorização caso seja leiloado em eventos especiais ou transformado em peça única.

A Cratera dos Diamantes vale a visita?

Para quem gosta de natureza, geologia e um toque de aventura, a resposta é sim. O parque oferece:

  • Entrada acessível (R$ 50 em média)
  • Ferramentas básicas para escavação
  • Área para piquenique e trilhas
  • Centro de visitantes com exposições e informações geológicas
  • Oficinas educativas para crianças

E o melhor: você pode sair de lá milionário.

Segundo dados do próprio parque, em média 1 diamante é encontrado por dia. A maioria das pedras tem menos de 1 quilate, mas de tempos em tempos ocorrem descobertas impressionantes — como a de Kalel.

Um lembrete sobre curiosidade, sorte e perseverança

A história de Kalel Langford é mais do que um conto de sorte. Ela também é um lembrete sobre curiosidade, paciência e a beleza de experiências simples. Em tempos em que a tecnologia parece dominar todas as descobertas, bastou um olhar atento ao chão para que um garoto descobrisse um diamante de 1 milhão de dólares.

Além da mudança financeira, o episódio resgatou a magia do contato com a natureza, da busca por algo inesperado — e do valor de momentos em família que podem se transformar em lendas.

O caso do garoto de 14 anos que achou um diamante avaliado em milhões é um daqueles episódios que parecem saídos de um roteiro de filme — mas são absolutamente reais. A Cratera dos Diamantes segue sendo um local único no mundo, onde qualquer pessoa pode sair com um pedaço da Terra que vale uma fortuna.

E se Kalel encontrou seu “ouro” por apenas R$ 10, talvez este seja o lembrete de que às vezes a sorte está literalmente aos nossos pés — basta cavar.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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