Telhas solares da marca brasileira Eternit ganham licença para ser comercializadas e prometem revolucionar o mercado de energia solar
Finalmente! De acordo com o site De olho na engenharia, a Eternit, renomada fabricante de materiais de construção, teve o aval do Inmetro para a comercialização de telhas solares de concreto com capacidade de gerar energia solar! Essa tecnologia inovadora, desenvolvida no Brasil, é capaz de produzir aproximadamente 1,15 kWh por mês, uma alternativa promissora aos tradicionais painéis solares. As células fotovoltaicas, integradas diretamente nas telhas, captam a energia do sol, oferecendo uma solução prática e estética para a geração de energia em residências e edifícios.
Produção já em andamento na fábrica de Atibaia, em SP
As telhas solares são produzidas na fábrica da Tégua Solar, uma marca do grupo Eternit localizada em Atibaia, no interior de São Paulo. Apesar da produção já estar em andamento, até o momento, apenas clientes selecionados pela empresa têm acesso ao produto. A Eternit espera iniciar a distribuição em larga escala ao público em geral em meados de 2021, expandindo o acesso a essa tecnologia que promete reduzir os custos com energia elétrica e promover a sustentabilidade.
Cada telha solar possui dimensões de 36,5 cm por 47,5 cm e uma potência de 9,16 Watts. Estima-se que o sistema tenha um tempo de retorno do investimento entre três e cinco anos, dependendo do consumo energético e da quantidade de telhas solares instaladas. Para residências de pequeno porte, são recomendadas cerca de 150 telhas, enquanto casas maiores podem necessitar de até 600 unidades. O restante do telhado pode ser complementado com telhas convencionais, dependendo da necessidade de geração de energia.
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Benefícios e Debates na Indústria Nacional
A fabricação local de equipamentos de energia solar, como as telhas solares da Eternit, tem gerado discussões significativas na indústria brasileira. Enquanto alguns veem na produção nacional uma oportunidade de fortalecimento da industrialização e da economia interna, outros defendem a abertura do mercado para produtos importados, baseando-se na eficiência e na qualidade como critérios de escolha. Esse debate foi reacendido com a recente decisão do Governo Federal de zerar a tarifa de importação para mais de 100 tipos de equipamentos fotovoltaicos, incluindo módulos solares e acessórios.
A medida, publicada no Diário Oficial da União, visa impulsionar o setor de energia solar no país, especialmente em um momento de desvalorização do real, que encarece componentes importados. A Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, incluiu diversos itens na lista de “ex-tarifários”, como módulos fotovoltaicos monocristalinos e bifaciais, inversores e trackers, além de bombas para irrigação.