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Construtora Techint é acusada pela Lava Jato por prática de corrupção na Petrobras

4 de junho de 2020 às 17:37
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Construtora Techint é acusada pela Lava Jato por prática de corrupção na Petrobras
Construtora Techint é acusada pela Lava Jato por prática de corrupção na Petrobras

67ª fase da Lava Jato acusa Grupo Techint – um dos principais acionistas da Usiminas, por prática de corrupção na Petrobras

Executivos e agentes ligados ao grupo Techint foram denunciados nesta quinta-feira (04/06) pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, citando pagamento de vantagens indevidas ao ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque. A denúncia envolve 11 pessoas. O primeiro de quatro navios contratados pela Petrobras para aumentar a capacidade de escoamento de petróleo deixou a Coreia do Sul neste dia (4/6)

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As vantagens pagas, que segundo o MPF somam 10 milhões de dólares, envolvem “crimes cometidos no interesse de contratos celebrados entre a Confab Industrial, empresa do mencionado grupo econômico, e a Petrobras entre 2007 e 2010”.

De acordo com o MPF, o Grupo Techint, um dos principais acionistas da Usiminas, “não apenas pagou reiteradamente valores a agentes públicos brasileiros para obter contratos de prestação de serviços e fornecimento de produtos, notadamente tubos de grande diâmetro e serviços vinculados, como esses pagamentos também influenciaram a política de negócios internacionais da Petrobras”.

O MPF iniciou a 67ª fase da Lava Jato no fim de outubro, para investigar executivos do grupo Techint, na época operação envolveu 23 mandados de busca e apreensão nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo.

Os procuradores alegam que o grupo obteve contratos para obras na refinaria Landulpho Alves, na Bahia, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e no Gasduc III, entre 2007 e 2010, todos pertencentes a Petrobras.

De acordo com o Ministério Público Federal estes contratos somaram mais de 3,3 bilhões de reais.

“O esquema envolvia muitos agentes e extrapolou a mera prática criminosa de corrupção de agentes públicos, afetando diretamente a política de negócios da Petrobras, corrompendo o devido processo licitatório e a garantia da ampla concorrência, fundamental quando se trata de grandes contratos públicos”, afirmou em comunicado o procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira.

Até o presente momento o Grupo Techint não se pronunciou.

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