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CLI compra dois terminais de grãos da Rumo Logística no Porto de Santos e busca consolidação no setor portuário nacional

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 18/07/2022 às 14:44
A CLI acaba de se tornar a maior empresa independente de terminais do Brasil após realizar a compra de dois dos maiores terminais de grãos e açúcar do Porto de Santos, que estavam até então sob a administração da companhia de logística Rumo.
Fonte: Poder 360

A CLI acaba de se tornar a maior empresa independente de terminais do Brasil após realizar a compra de dois dos maiores terminais de grãos e açúcar do Porto de Santos, que estavam até então sob a administração da companhia de logística Rumo.

Após realizar a compra de dois terminais de grãos e açúcar do Porto de Santos, localizado no estado de São Paulo, a CLI, uma das quatro operadoras do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), está ocupando a liderança no ranking das empresas independentes de terminais do Brasil. A transação foi realizada na última sexta-feira, (15/07), com a Rumo Logística, que administrava os terminais até então, e faz parte do plano de expansão da empresa no território nacional.

Rumo vende dois dos maiores terminais de grãos e açúcar do Porto de Santos para a CLI, que se consolida como a maior empresa independente nesse segmento 

A CLI, companhia de logística de terminais portuários controlada pela gestora de fundos de private equity IG4 Capital, está dando continuidade ao seu plano de expansão no setor de portos brasileiros e acaba de adquirir dois terminais do Porto de Santos da companhia de logística Rumo. Dessa forma, a empresa avança no mercado nacional e se tornou a maior companhia independente de terminais de todo o país, garantindo sua presença no setor portuário brasileiro. 

A transação com a gigante de logística nacional Rumo foi anunciada recentemente e contou com um valor total de R$ 1,4 bilhão para a compra da CLI dos terminais de grãos e açúcar no complexo paulista. Esse negócio envolve 80% do T16 e do T19, a fatia restante permanece com a Rumo, companhia do Grupo Cosan. Dessa forma, a CLI expande ainda mais a sua presença no mercado nacional e sua capacidade de elevação vai aumentar de 4 milhões de toneladas para 20 milhões.

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Além disso, a IG4 Capital, que é a controladora atual da companhia CLI, também garante uma forte presença no segmento de terminais no norte do país, uma vez que, embora detenha atualmente apenas 25% do Tegram, a companhia já responde hoje por 35% de todo volume movimentado no terminal maranhense. Agora, a empresa utilizará os dois terminais de grãos e açúcar do Porto de Santos, comprados da Rumo, para expandir ainda mais esses bons resultados no mercado nacional. 

CLI segue seu plano de expansão nos serviços de logística nos terminais dos portos brasileiros e utilizará aquisição da Rumo para contribuir com crescimento 

Além da aquisição dos terminais de grãos da Rumo no Porto de Santos, a CLI também pretende expandir para novos locais a sua presença no setor portuário e o próximo grande foco da empresa é a região Sul do país. Isso, pois a empresa havia tentado adquirir a participação da Andrade Gutierrez na CCR e acabou trazendo a Macquaire Asset Management como sócia, que aportará R$ 500 milhões na CLI e se tornará dona de 50% da empresa.

Assim, o cofundador e CEO da IG4 Capital, Paulo Mattos, comentou sobre a relevância dos terminais da Rumo para o portfólio de negócios da empresa no território nacional e destacou que “Estamos muito confiantes em poder ampliar a atuação da CLI como uma plataforma de infraestrutura no setor e participar de uma gestão tão robusta e estratégica em parceria com a Rumo, no maior complexo portuário do país”.

Agora, a CLI continuará investindo seus esforços e recursos para explorar ao máximo a capacidade de negócios nos seus terminais no Norte do país e no Porto de Santos, que possui uma grande relevância no cenário portuário nacional e garantirá novos rumos para a empresa de logística.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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