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Cientistas da Universidade de Michigan descobrem bactérias que transformam compostos em OURO PURO DE 24 quilates

8 de janeiro de 2024 às 23:45
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Cientistas da Universidade de Michigan descobrem bactérias que transformam compostos em OURO PURO DE 24 quilates
Foto: Divulgação

Cientistas descobrem bactérias com capacidade inédita de transformar compostos naturais em ouro de 24 quilates, um processo conhecido como alquimia microbiana.

Em um avanço surpreendente que combina microbiologia e arte eletrônica, dois cientistas da Universidade de Michigan fizeram uma descoberta extraordinária. Kazem Kashefi, professor de microbiologia, e Adam Brown, professor associado de arte eletrônica, revelaram a existência de bactérias capazes de transformar compostos naturais em ouro de 24 quilates. Esta conquista notável é fruto de um estudo interdisciplinar, que une ciência e criatividade de uma maneira única.

Transformação de compostos naturais em ouro é chamado de alquimia microbiana

Os cientistas desvendaram, com seu estudo, os mistérios de bactérias únicas capazes de converter compostos naturais em ouro 24 quilates. Esse cruzamento incomum de disciplinas promete revolucionar a compreensão humana da natureza e das suas surpreendentes capacidades.

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As bactérias recebem o nome de Cupriadivus Metallidurans e tem cativado a comunidade científica pela sua excelente capacidade de catalisar a transformação de compostos naturais comuns em ouro puro. Esse processo em que a matéria é convertida em ouro 24 quilates é chamado de alquimia microbiana.

A equipe de pesquisa, composta por microbiologistas e artistas, explorou os meandros deste fenômeno único, que desafia as convenções científicas e abre as portas para aplicações inexploradas nos campos da ciência e da arte. O estudo dos dois cientistas americanos sobre as bactérias detalha o intrigante processo pelo qual Curpiavidus Metallidurans realizou este feito surpreendente.

As bactérias usam enzimas especializadas para decompor os compostos naturais circundantes, liberando partículas de ouro em uma espécie de balé elegante de minúsculos micróbios. Este processo, para além da sua importância científica, tem inspirado pesquisadores a explorarem novos meios de expressão artística que captem a beleza da microbiologia.

Desafios encontrados pelos cientistas durante estudo das bactérias

Após esta descoberta dos cientistas, uma infinidade de aplicações se abre para a vida moderna. Na ciência, a capacidade do Cupriavidus metallidurans de sintetizar ouro poderia transformar a forma como o mundo aborda a mineração e a fabricação de materiais avançados.

Além disso, a fusão da microbiologia e da arte eletrônica para a geração de ouro 24 quilates pode gerar novas formas de expressão artística que transcendem as fronteiras entre a ciência e a criatividade. À medida que o entusiasmo com essa descoberta aumenta, os cientistas e a sociedade em geral também enfrentam diversos desafios práticos e éticos.

Desta forma, está claro que devemos garantir uma gestão adequada da aplicação destas bactérias em ambientes naturais e a consideração das implicações ambientais, que são essenciais para garantir que este fenômeno não tenha efeitos nocivos nos ecossistemas que rodeiam o mundo. A natureza, mais uma vez, demonstra sua incrível capacidade de surpreender o mundo e desafiar as expectativas.

Outras descobertas com bactérias

Além desta descoberta para produzir ouro 24 quilates, cientistas da Universidade do Texas, em Austin, relatam descobertas de que as bactérias usam ferro, um elemento comum, entretanto, essencial para a vida na Terra, para armazenar memória ao longo das gerações.

Essa memória mediada pelo ferro está ligada ao comportamento da bactéria Escherichia coli, nomeadamente a enxameação, a capacidade de formar biofilmes e o desenvolvimento de resistência a antibióticos.

Esta e inúmeras outras bactérias começam a formar biofilmes ao encontrar uma superfície compatível, que pode ser viva ou não viva, como ferramentas médicas, máquinas industriais ou tecidos. A formação de biofilmes é motivada pela disponibilidade de nutrientes.

Em situações onde os nutrientes são abundantes, as bactérias podem escolher desenvolver biofilmes para estabelecer um ambiente estável e maximizar o uso eficiente dos recursos. Segundo os cientistas, antes de haver oxigênio na atmosfera da Terra, a vida celular inicial usava ferro para muitos processos celulares.

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