China anuncia megaestrutura faraônica que promete revolucionar setor de energia solar. Grande ‘Muralha Solar’ da China promete gerar 100 GW de energia, confira os detalhes!
No Deserto de Kubuqi, a China está trabalhando em uma nova megaestrutura faraônica que promete entrar para a história. Trata-se da Grande Muralha Solar da China, empreendimento com milhares de painéis solares fotovoltaicos. A obra que deve redefinir o potencial das energias limpas, principalmente energia solar, deve ser concluída no começo da próxima década.
Megaestrutura faraônica de energia solar terá capacidade para 100 GW
A escolha do nome da Grande Muralha Solar, que fornecerá eletricidade para importantes cidades do país asiático, é uma referência direta à Grande Muralha da China, construída há mais de 2.000 anos. Enquanto o objetivo da primeira muralha era fornecer proteção, a nova muralha visa aumentar a autonomia energética, turbinando o fornecimento em Pequim.
Isso porque, quando a construção for concluída, a capacidade máxima de geração da megaestrutura faraônica será de 100 gigawatts. No momento, são gerados 5,4 gigawatts, segundo as autoridades chinesas.
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O local escolhido para a construção da Grande Muralha Solar da China é o Deserto de Kubuqi, considerado um dos maiores da região, localizado na Mongólia Interior. Antes do projeto, o local já foi apelidado de mar da morte.
Por lá, as dunas de areia são gradualmente substituídas por equipamentos que permitem a geração de energia solar por meio da luz e radiação solar. As primeiras imagens da megaestrutura faraônica já podem ser vistas do espaço, como mostram as fotos dos satélites Landsat 8 e 9.
Benefícios da Grande Muralha Solar da China
Quando for concluído, a usina de energia solar terá 400 km de comprimento e 5 km de largura, o que tornará a sua contemplação espacial ainda mais surpreendente. E a sua potência poderá fortalecer a liderança da China na geração deste tipo de energia renovável.
Para além da fonte renovável de energia elétrica, os engenheiros da China aguardam outros impactos associados à megaestrutura faraônica no campo da ecologia e da sustentabilidade.
Com a instalação dos painéis de energia solar, a expectativa é que a erosão do solo reduza e consequentemente, seja reduzida o depósito de sedimentos no rio Amarelo, também conhecido como Huang He, que é o segundo mais longo do país asiático.
Outro ponto importante é que os painéis elevados criam sombra no solo, capaz de retardar a evaporação e podendo facilitar o cultivo de gramíneas e de outras culturas abaixo deles. Inclusive, análises anteriores sugeriram que as usinas solares possibilitaram o esverdeamento de desertos em outras partes da China nos últimos anos.
Usina solar offshore também ganha destaque
Além desta megaestrutura faraônica, a CNH Energy, empresa estatal energética da China, conectou em novembro o primeiro lote de painéis solares da maior usina de energia solar no mar do mundo à rede elétrica.
O empreendimento está a 9 km da costa de Dongying, na província de Shandong, cobrindo 1,2 mil hectares. A maior usina solar no mar possui quase 3 mil painéis solares fotovoltaicos, cada um medindo 60×35 metros.
A capacidade total da maior usina solar no mar é de 1 GW, o suficiente para abastecer 2,6 milhões de pessoas por ano. O país, maior consumidor de energia global, acelera a transição para fontes renováveis com esse megaprojeto da China. Além de gerar energia, a maior usina solar conta com pisciculturas, maximizando o uso do espaço marítimo.
Este marco é o símbolo da transição energética da China nas últimas décadas. Vale mencionar que a JinkSolar forneceu seus módulos bifaciais Tiger Neo de contato passivado por óxido de túnel n-Type (TOPCon) para o projeto.
Aí a manutenção vai ser tão grande e cara, que vão cobrar taxas gigantescas pra poder sustentar o sistema…
Melhor que seja offgrid em cada residência e empresa ou pequenas estações espalhadas entre as cidades