A possibilidade de o Brasil desenvolver um caça de sexta geração em parceria com a Embraer e a Saab está ganhando força. Esse projeto ambicioso visa criar uma aeronave supersônica com tecnologia de ponta, aproveitando a experiência adquirida na produção do caça Gripen.
A Força Aérea Brasileira (FAB) está discutindo e planejando esse projeto juntamente com a Embraer e a Saab. O objetivo é utilizar a tecnologia aprendida na produção do Gripen para desenvolver um caça ainda mais moderno. A transferência de tecnologia será crucial para capacitar os profissionais do Brasil e dar um salto tecnológico significativo no setor de aviação militar.
A colaboração entre a Embraer e a Saab já demonstrou sucesso no desenvolvimento do cargueiro C-390 Millennium (KC-390). Essa parceria será essencial para o novo projeto do caça de sexta geração.
Para iniciar o desenvolvimento da nova aeronave, algumas tecnologias-chave serão necessárias
A cidade de São José dos Campos, um importante polo aeroespacial, pode ser o epicentro deste projeto, devido à possibilidade de parceria entre a Embraer e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
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Além do Brasil, a Suécia também está fazendo movimentos estratégicos. Recentemente, a Suécia decidiu se retirar do programa Future Combat Air System (FCAS), liderado pelo Reino Unido, que visava desenvolver um caça de sexta geração. Agora, a Suécia considera três opções: construir um sistema próprio, desenvolver um sistema em parceria com outro país (possivelmente o Brasil), ou adquirir um sistema já existente.
O CEO da Saab, Micael Johansson, pediu mais investimentos do governo sueco em estudos de caças de próxima geração
Esses investimentos permitirão à Saab testar e simular as tecnologias avançadas necessárias para um sucessor do Gripen E/F. O desenvolvimento de um caça de sexta geração no Brasil é um projeto desafiador, mas com o compromisso contínuo da FAB, da Embraer, da Saab e do governo brasileiro, o país tem o potencial de se destacar no cenário global de aviação militar de última geração. Este projeto pode colocar o Brasil em uma posição de destaque na indústria aeroespacial, proporcionando avanços tecnológicos e fortalecendo a defesa nacional.