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Após virada histórica, Brasil pode aumentar participação na produção global de lítio: de 2% para 25% nos próximos anos!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 09/09/2024 às 20:32
mineração”, “mineradora”, “brasil”, “lítio”, “china”
foto/reprodução: ia

Com o lítio se tornando essencial para baterias de carros elétricos e eletrônicos, o país se prepara para ocupar um papel estratégico na indústria global. Especialistas destacam a importância do domínio de idiomas para expandir o setor de mineração

O Brasil está prestes a dar um salto significativo na produção de lítio. Atualmente, o país responde por 2% da produção global, mas esse número pode subir para impressionantes 25% em poucos anos, segundo dados da consultoria A&M Infra. O mineral, considerado crucial para a transição energética, é amplamente utilizado em baterias de carros elétricos, híbridos e em diversos produtos eletrônicos. E com o potencial de crescimento, o Brasil não está apenas se posicionando como uma potência no setor de mineração, mas também precisa preparar seus profissionais para lidar com o cenário internacional, onde o domínio de línguas estrangeiras será fundamental, de acordo com o site terra.

A expectativa de investimentos no setor de lítio no Brasil é de R$ 15 bilhões até 2030, um número que pode ser ainda maior, especialmente considerando as reservas no estado de Minas Gerais e no Nordeste do país. O governo já está ciente do impacto desse crescimento, mas além do minério, o país precisa se concentrar em outro recurso essencial: profissionais capacitados e com fluência em idiomas estrangeiros. Afinal, em um setor tão globalizado quanto a mineração, comunicação é tudo.

O Brasil, a mineração e o mercado de lítio

O Brasil está em uma posição privilegiada quando se trata de reservas de lítio. Minas Gerais, historicamente conhecida por suas riquezas minerais, abriga a maior parte das reservas brasileiras desse mineral, mas novas descobertas no Nordeste também prometem impulsionar o setor. Segundo especialistas, o país tem tudo para se consolidar como um dos maiores produtores mundiais, competindo de frente com grandes players como a China.

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foto/reprodução: ia

Além de ser usado em baterias de carros elétricos e híbridos, o lítio é fundamental para a produção de celulares, laptops, foguetes e até medicamentos. Isso coloca o Brasil em um ponto estratégico para a transição energética global, visto que o futuro depende cada vez mais de fontes de energia renováveis e tecnologias sustentáveis. Porém, esse crescimento não virá sem desafios, e um dos principais é garantir que os profissionais da área estejam preparados para lidar com as demandas de um mercado globalizado.

A importância do idioma no setor de mineração

Se a indústria de mineração já era globalizada, com a expansão da produção de lítio, essa realidade se torna ainda mais evidente. De acordo com Alexandrine Brami, CEO da Lingopass, o domínio de idiomas estrangeiros é essencial para profissionais da mineração que buscam oportunidades internacionais e parcerias estratégicas.

A China, maior compradora de lítio do mundo, tem sido uma parceira constante para países exportadores, e a fluência em mandarim pode abrir portas valiosas. “Um engenheiro fluente em inglês ou mandarim está muito mais preparado para negociar com empresas chinesas e participar de conferências internacionais“, comenta Brami. Além disso, profissionais fluentes em outras línguas têm maior facilidade para interpretar documentos cruciais, como o EPA Licensing Information, emitido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, ou utilizar ferramentas técnicas como os mapas geológicos GeoScan.

É claro que “não dá pra falar em expansão global sem falar a língua do jogo“, e no caso da mineração, isso significa estar preparado para lidar com mercados diversificados, como Estados Unidos, Europa e Ásia. Negociações internacionais, colaboração em cadeias de suprimentos globais e publicações de pesquisas em mídias estrangeiras são alguns dos cenários em que o domínio de idiomas se torna um diferencial competitivo.

O futuro promissor do lítio no Brasil e o impacto global

Com o aumento da demanda por lítio no mundo inteiro, o Brasil pode se tornar um dos principais exportadores do mineral. Investimentos de R$ 15 bilhões até 2030 são apenas o começo. Minas Gerais e outras regiões já estão se preparando para se tornarem verdadeiros polos de produção, atraindo mineradoras de todo o mundo.

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foto/reprodução: ia

O impacto desse crescimento vai além do setor de mineração. Com a criação de novos empregos e o desenvolvimento de novas tecnologias, o Brasil pode se posicionar como um player global na transição para uma economia verde. E com isso, surgem oportunidades de parcerias com outros países e empresas, especialmente com a China, que já é uma das principais interessadas no lítio brasileiro.

Além do potencial econômico, o Brasil terá que garantir que seus profissionais estejam à altura do desafio. Isso significa não apenas treinamento técnico, mas também a preparação para o ambiente internacional. Afinal, em um setor que depende de precisão técnica e cooperação global, a fluência em idiomas estrangeiros pode ser a chave para o sucesso.

A mineração e o futuro do Brasil no mercado de lítio

O Brasil está em uma encruzilhada decisiva. Com suas reservas de lítio e o aumento dos investimentos, o país tem a oportunidade de se tornar um líder global na produção desse mineral estratégico. No entanto, para que esse futuro se concretize, será fundamental preparar profissionais capacitados e fluentes em idiomas estrangeiros, capazes de negociar e colaborar com mineradoras globais, especialmente da China. O caminho está traçado, e o Brasil tem tudo para trilhar uma trajetória de sucesso no cenário internacional da mineração.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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