Um anel de ouro excepcional com 1800 anos foi encontrado na França, acompanhado por um tesouro impressionante de moedas antigas, cerâmica medieval e outros itens históricos.
Na França, um achado arqueológico chama a atenção dos especialistas e entusiastas da história antiga. Um anel de ouro incrivelmente bem preservado, que data de cerca do segundo ou terceiro século d.C., foi descoberto em uma estrada antiga na região da Bretanha, oferecendo uma janela única para o passado romano da área.
A joia, que apresenta a imagem de Vênus, a Vitoriosa, uma deusa romana associada à vitória em batalhas.
O contexto da descoberta
A descoberta foi realizada por uma equipe de arqueólogos do Instituto Nacional Francês de Pesquisa Arqueológica Preventiva (INRAP), que estava realizando escavações em um sítio de 11 acres.
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A área tem se revelado um ponto de interesse histórico, com vestígios de assentamentos que remontam à Idade do Bronze Tardia e se estendem até o início do período medieval.
Os pesquisadores sugerem que a região foi habitada por mais de 2.000 anos, com as descobertas fornecendo um panorama completo da evolução da ocupação humana na Bretanha.
O anel de ouro e sua imagem de Vênus
O destaque absoluto da escavação é o anel de ouro, que sobreviveu em um “estado excepcional de preservação”, como afirmam os arqueólogos.
A imagem gravada é a de Vênus Victrix, ou Vênus, a Vitoriosa, uma representação da deusa romana associada ao poder imperial e às conquistas românticas.
Na Roma Antiga, Vênus Victrix era uma figura central para os generais romanos, que invocavam seu nome antes das batalhas, buscando sua proteção e benção para garantir vitórias.
A deusa, muitas vezes representada em armadura, também compartilha conexões com Ishtar, deusa mesopotâmica da guerra e do amor.
A imagem de Vênus nesse anel provavelmente reflete a reverência por ela como uma protetora do poder militar, e o objeto pode ter pertencido a um romano ou a alguém que vivia na Bretanha durante a ocupação romana.
A história da Bretanha e sua conquista pelos Romanos
A descoberta do anel ocorre em um momento crucial da história da Bretanha. Durante o primeiro século a.C., o líder romano Júlio César iniciou a conquista da região, estabelecendo uma forte presença romana na área.
Nesse período, uma extensa rede de estradas foi construída, ligando os diferentes assentamentos e facilitando o comércio e o transporte.
É possível que o anel tenha sido perdido por um viajante romano ou alguém que utilizava as vias de comunicação da época, permanecendo na estrada por quase dois milênios antes de ser finalmente encontrado.
A população local da Bretanha, ao longo dos séculos, atingiu seu apogeu entre os séculos VII e VIII d.C. Durante esse período medieval, os habitantes desenvolveram uma infraestrutura sólida, organizando suas terras em lotes definidos para diversos fins, como agricultura, habitação e armazenamento.
Os arqueólogos descobriram vestígios de um vilarejo medieval, incluindo panelas de cozinha, mós para moer grãos e até restos carbonizados de cereais e leguminosas.
Outras descobertas arqueológicas na região
Além do anel de ouro, outras descobertas intrigantes foram feitas no sítio de escavação. Um esconderijo contendo uma dúzia de moedas do Império Carolíngio foi encontrado, datando dos séculos IX e X d.C. As moedas estavam enterradas em um período de grande instabilidade na Europa Ocidental, quando os vikings realizavam ataques frequentes ao território carolíngio.
Embora o local tenha sido abandonado na mesma época, não se sabe ao certo se o abandono da comunidade e a deposição das moedas estão diretamente relacionadas aos ataques vikings.
O contexto histórico sugere que a área poderia ter sido uma vítima dos conflitos dessa época turbulenta.
Olha faz anos que venho estudando as áreas perdida no mundo todo vocês acharam não sou formado apenas um ensino médio mais amo essas coisas história verdadeira
Quase da época de Cristo