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Icônico Toyota Corolla sedã vê suas vendas diminuírem no Brasil, enquanto modelos híbridos e elétricos, como os da BYD, conquistam rapidamente o mercado. Em resposta, a Toyota planeja lançar uma versão mais acessível do Corolla para reconquistar os consumidores e enfrentar a crescente concorrência no setor automotivo nacional.
O mercado automotivo brasileiro está passando por mudanças profundas nos últimos anos. Modelos que já foram sinônimos de liderança e tradição enfrentam novos desafios com a transformação do perfil dos consumidores.
O Toyota Corolla, um dos sedãs mais vendidos da história do país, agora precisa lidar com uma queda gradual nas vendas.
Se antes os sedãs médios eram preferência nacional, hoje os consumidores estão cada vez mais inclinados a escolher SUVs e modelos mais tecnológicos.
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Esse fenômeno tem impactado diretamente a Toyota, que já enxerga uma mudança significativa na aceitação do Corolla e busca formas de reverter essa situação.
A ascensão dos SUVs e a perda de espaço do Corolla
As estatísticas reforçam essa mudança. Em 2024, o Corolla Cross, versão SUV do modelo, superou em vendas o sedã tradicional. Foram mais de 47 mil unidades emplacadas, contra 37 mil do sedã.
Esse número mostra como os consumidores brasileiros passaram a valorizar veículos mais altos, robustos e com maior espaço interno, tendência que se consolidou também em mercados internacionais.
Essa queda do sedã não aconteceu de uma hora para outra. Em 2020, foram vendidas 41 mil unidades do Corolla sedã, mas desde então, os números caem ano após ano.
Isso indica que a Toyota precisa agir rapidamente para evitar que um de seus maiores sucessos comerciais perca ainda mais relevância.
Além disso, o mercado de SUVs no Brasil está aquecido, com modelos como Honda HR-V, Jeep Compass e Volkswagen T-Cross dominando as vendas.
O próprio Corolla Cross tem sido um dos carros mais valorizados pelos consumidores por unir confiabilidade e um design mais moderno.
O futuro do Corolla sedã: ainda há demanda?
Apesar da redução no volume de vendas, o Corolla sedã ainda tem seu público.
De acordo com o site News Motor, frotistas e motoristas de aplicativos continuam apostando no modelo devido à sua confiabilidade mecânica e tradição no mercado.
No entanto, para manter esse nicho, a Toyota entende que precisa oferecer um diferencial para evitar que esses clientes migrem para outras opções.
A resposta da montadora é um plano para tornar o Corolla mais acessível. A Toyota lançará uma versão mais simples do Corolla GLi, com preço estimado em R$ 129,8 mil.
Essa nova configuração terá algumas mudanças para reduzir custos, como a remoção de bancos de couro e do sistema Toyota Safety Sense, que reúne assistências de segurança e direção autônoma parcial.
Essa estratégia visa atingir um público que deseja um sedã confiável, mas sem pagar valores próximos aos dos SUVs mais modernos.
A aposta é que essa versão “basicona” possa atrair consumidores que buscam custo-benefício e um carro tradicional.
O desafio de competir com novas tendências
Outro fator que afeta o desempenho do Corolla é a ascensão de veículos eletrificados e híbridos. Modelos como o BYD King e o BYD Seal, híbridos e elétricos, estão conquistando o público que busca tecnologia de ponta e eficiência energética.
A tendência global de eletrificação está ganhando força no Brasil, e a Toyota precisa reagir para não perder mercado para essas novas opções.
A montadora já oferece versões híbridas do Corolla e do Corolla Cross, mas com o crescimento da concorrência, precisará se reinventar para continuar relevante.
A eletrificação será um passo natural, mas os preços ainda são um obstáculo para muitos consumidores.
Como a Toyota pode salvar o Corolla?
Para especialistas, com a concorrência acirrada dos SUVs e elétricos, a Toyota precisará equilibrar tradição e inovação.
A aposta na versão mais simples do Corolla pode ajudar a manter as vendas do sedã, mas a longo prazo, a montadora precisará investir ainda mais em tecnologia e eletrificação para garantir a permanência do modelo no mercado.
A Toyota também pode trabalhar em uma reformulação completa do design e da motorização do Corolla para os próximos anos, oferecendo algo que realmente atraia os consumidores que hoje optam pelos SUVs e híbridos.
O desafio está lançado: manter a relevância de um modelo icônico diante de um mercado que não para de mudar.
EU acredito que seja pela demora em trocar o modelo, comprei um altis no lançamento, dois anos depois troquei por outro, agora troquei por um Honda Civic, pois não queria comprar mais uma vez um carro que não mudou praticamente nada
Com esse câmbio ridículo vende até demais
Corolla GLI 20/21:
Estou Muito insatisfeito pelo fato de defeitos e manutenções cara com advento do corolla ao usar injeção direta de combustível, apresentar defeito mesmo após a troca de um dos bicos! Isso a mais de um ano e só agora trocou os outros 3. A Toyota nos passa um custo alto nas revisões e até fora dela… pois meu carro esteve na concessionária com defeito com aviso de “Mau funcionamento do controle de partida visite uma concessionária “. Estão me repassando os custos da limpeza dos bicos que foram feitos a 6000 KM e também condenaram minha bateria.
Após idas e vindas da concessionária Toyota, trocaram os bicos defeituosos. O carro melhorou a potência! Não abasteço mais com álcool, na esperança de de evitar os problemas que os bicos de injeção direta.
Também foi orientação do meu mecânico do corolla anterior… só abastecer como o carro não fosse flex!
Corolla não é mais “tamque” , não confio mais… depois de 15 anos usando corolla, cansei. Acabei de troca-lo por um Kia Stonic Híbrido leve, 1.0 Turbo e com minha avaliação melhor desempenho e economia! O que Eu queria! estou muito satisfeito agora.