O desinvestimento da Petrobras, na Bahia, envolve a única empresa fabricante de componentes ativo para produção de detergente doméstico
Em comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (16/09), a Petrobras informa que concluiu a fase não vinculante referente à venda da totalidade de sua participação acionária de 27,88% na Deten Química, localizada no polo industrial de Camaçari, no estado da Bahia. A companhia está iniciando hoje a fase vinculante do projeto. Leia ainda esta notícia: CEO da Petrobras diz que usina termelétrica de Fortaleza deve voltar a operar em outubro
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A venda da participação na Deten Química
A estatal já concluiu a fase não vinculante iniciada em julho. Segundo a Petrobras, os potenciais compradores da empresa localizada no Polo de Camaçari, no estado da Bahia, habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
A Deten fabrica e comercializa as principais matérias-primas para a produção de detergentes biodegradáveis líquidos e em pó. De acordo com a Petrobras, a empresa localizada no Polo de Camaçari, no estado da Bahia, é a única produtora nacional do Linear Alquilbenzeno (LAB), precursor do Ácido Linear Alquilbenzeno Sulfonato (LABSA), do qual também é fabricante e que atua como componente ativo do detergente doméstico de lavar louças. A companhia produz ainda o Alquilado Pesado (ALP), utilizado em aditivos lubrificantes e óleo têxtil.
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A Petrobras reforça que a operação de venda da empresa localizada no Polo de Camaçari, no estado da Bahia, está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor.
Confira ainda esta notícia: Petrobras e Gerdau assinam contrato para fornecimento de gás natural em Minas Gerais
A Petrobras e a Gerdau assinaram contrato para o fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização para atendimento à unidade da Gerdau, localizada em Ouro Branco, no estado de Minas Gerais. O contrato assinado entre as empresas representa a primeira migração contratual de um cliente do mercado cativo para o mercado livre e um marco no processo de abertura do mercado de gás natural.
Rodrigo Costa, diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, diz que o acordo direto, entre a Petrobras e a Gerdau, materializa a orientação da Petrobras de ir ao encontro dos objetivos do consumidor, ofertando novos produtos e soluções comerciais aderentes às necessidades dos clientes, garantindo confiabilidade, competitividade, flexibilidade e satisfação para ambas as empresas. Para a Petrobras o contrato com a Gerdau, faz parte da carteira de novos produtos lançados em 2021, que oferece aos seus clientes novas condições comerciais, possibilitando-lhes uma melhor gestão de seu portfólio de compras de gás natural. O contrato acordado representa a indexação de um mix de produtos, com vigência até 2025.
O contrato confere à Gerdau segurança de suprimento e condições comerciais mais aderentes ao seu perfil de atuação, sendo que o início do fornecimento está previsto para ocorrer em 1º de janeiro de 2022 e após a celebração de contrato de serviço de distribuição entre a Gerdau e a respectiva Companhia Distribuidora Local, em consonância com a evolução legal e regulatória do mercado de gás natural de Minas Gerais. Vinicius Moura, gerente Geral de Suprimentos da Gerdau, diz que essa parceria com a Petrobras coroa a estratégia da Gerdau de buscar o desenvolvimento e suprimento do mercado Gás no Brasil. Dessa forma, entendemos que com o mercado desenvolvido, mais players seguirão na mesma direção e novas oportunidades surgirão, diz o executivo da Gerdau.