Defesa aérea da Rússia atualiza seu sistema Pantsir-S1. O Pantsir-S1 da Rússia é um sistema de defesa aérea muito cobiçado e altamente tecnológico.
A fabricante de sistemas de defesa aérea High Precision Systems finalizou a entrega de um número não revelado de plataformas móveis de defesa aérea Pantsir-S1 à defesa aérea da Rússia. A empresa tem trabalhado para aumentar os suprimentos e oferecer às tropas as ferramentas necessárias de cobertura aérea contra ataques de drones ucranianos e mísseis balísticos e de cruzeiro.
Entenda o que é e como funciona o Pantsir-S1 da Rússia
A Rostec, controladora da High Precision Systems, afirmou em comunicado na terça-feira (5) que a versão atualizada do Pantsir-S1, da defesa aérea da Rússia, é diferente do modelo básico, com modificações com base na experiência adquirida pelas tropas de defesa aérea que atuam na operação militar especial na Ucrânia.
Segundo a empresa, melhorias foram introduzidas no sistema de defesa aérea para aumentar a eficiência de seu trabalho contra veículos aéreos não tripulados (VANT), projéteis complexos e mísseis de longo alcance. Os resultados do uso do sistema em combate mostraram a correção das precisões de projeto tomadas anteriormente.
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A empresa não divulgou informações sobre as melhorias feitas no Pantsir-S1. Mas com base em experiências e relatórios anteriores, pode se ter algumas ideias sobre as atualizações no Pantsir-S1 da Rússia.
O Pantsir é um sistema de defesa aérea único com capacidade de disparar projéteis antimísseis de médio alcance com canhões antiaéreos duplos, calibre 30 mm. Os primeiros podem alcançar mísseis inimigos entre 1,2 km e 20 km de distância, enquanto os últimos possuem alcance máximo de tiro de até 4 km.
Outras variantes do Pantsir-S1 da Rússia
Os 12 mísseis de combustível sólido de dois estágios a bordo impulsionam até 1.300 metros por segundo para alcançar alvos que voam até 1.000 m/s, e apresentam uma ogiva de 20 kg desenvolvida para explodir grandes projéteis inimigos, como aeronaves de asa fixa, mísseis e grandes drones.
Os canhões de 30 mm são canhões automáticos remotos 2A38M modernizados, uma arma de curta autonomia testada e comprovada que também está instalada no sistema de mísseis e canhões antiaéreos autopropulsados 2K22 Tunguska, que surgiu no começo dos anos 80.
É importante destacar que, além do Pantsir-S1 da defesa aérea da Rússia ainda há muitas outras variantes, incluindo Pantsir-SA, revelado em 2020 e desenvolvido para operar em condições árticas, e o Pantsir-SM, que conta com uma estação de radar aprimorada, ampliando a autonomia de mira do sistema para 40 km e sua autonomia de detecção para até 75 km.
O Pantsir está em serviço na Força Aeroespacial da Rússia, na Marinha e no sistema de defesa aérea e de mísseis da Rússia. Também foi exportado extensivamente para países como Argélia, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Sérvia, Omã, Síria e Etiópia.
Modificações já feitas no Pantsir
O uso dos Pantsir na Ucrânia oferece pistas importantes sobre os tipos de atualizações que se podem esperar nos sistemas construídos recentemente que estão sendo implementados pela High Precision Systems. Segundo Brian Berletic, ex-fuzileiro naval dos EUA e escritor geopolítico, o sistema de defesa aérea de mísseis Pantsir-S1 é uma plataforma móvel que fornece defesa aérea pontual.
Ao longo dos conflitos recentes, foi possível ver interceptar uma série de munições, desde drones e mísseis de cruzeiro a mísseis balísticos e até foguetes guiados Himars.
Com os Pantsir adotados com sucesso para destruir virtualmente quaisquer ameaças aéreas que a Ucrânia e seus patrocinadores da OTAN possam lançar, o principal objetivo dos fabricantes de armas russos agora vai ser desenvolver um número suficiente deles para estabelecer um sistema de defesa aérea impenetrável.