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Novo robô revoluciona a medicina: Tecnologia do tamanho de um GRÃO de arroz que pode transformar cirurgias cerebrais

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 22/01/2025 às 13:47
Novo robô revoluciona a medicina: Tecnologia do tamanho de um GRÃO de arroz que pode transformar cirurgias cerebrais
O novo robô é capaz de coletar amostras de tecido no cérebro com alta precisão e sem causar danos significativos. Além disso, pode ajudar no tratamento de doenças como Parkinson, implantando eletrodos de forma segura.

Com investimento de mais de 25 milhões de euros, o novo robô desenvolvido por uma startup francesa promete revolucionar cirurgias cerebrais ao minimizar danos aos tecidos e tratar doenças como Parkinson.

Um robô tão pequeno quanto um grão de arroz revolucionando o mundo da medicina? Essa é a realidade criada pela startup francesa Robeauté. Com a recente captação de mais de 25 milhões de euros, a empresa deu um passo gigantesco para transformar cirurgias cerebrais, trazendo mais precisão e segurança para procedimentos delicados.

Mas o que torna essa inovação tão especial? Vamos explorar os detalhes por trás desse novo robô e entender por que ele promete mudar o futuro da neurocirurgia.

A inovação por trás do novo robô

O robô pode se mover dentro do cérebro para realizar biópsias, coletando amostras de tecido sem danificar áreas saudáveis. Ele também pode implantar eletrodos de forma precisa, auxiliando no tratamento de doenças neurológicas como Parkinson.
O robô pode se mover dentro do cérebro para realizar biópsias, coletando amostras de tecido sem danificar áreas saudáveis. Ele também pode implantar eletrodos de forma precisa, auxiliando no tratamento de doenças neurológicas como Parkinson.

Quando falamos em cirurgias cerebrais, a precisão é tudo. Os métodos tradicionais, apesar de eficazes, muitas vezes são invasivos e podem causar danos ao tecido cerebral. É aqui que entra a mágica do novo robô criado pela Robeauté.

Diferente das ferramentas rígidas usadas atualmente, este microrobô se move de forma suave dentro do cérebro, minimizando os riscos de lesões. Ele pode ser usado em biópsias, coletando amostras de tecido sem comprometer áreas saudáveis, e futuramente poderá implementar eletrodos para tratar doenças como o Parkinson.

Guiado por um neurocirurgião, o robô segue trajetórias pré-definidas e é monitorado em tempo real. Ele combina tecnologia de ponta em eletrônica, robótica e microfabricação, trazendo o que há de mais moderno para as salas de cirurgia.

Da inspiração pessoal à tecnologia de ponta

Toda grande inovação nasce de uma necessidade, e o novo robô não é exceção. A história por trás de sua criação é tão inspiradora quanto o próprio avanço tecnológico.

Bertrand Duplat, cofundador da Robeauté, decidiu desenvolver a tecnologia após enfrentar a frustração de não poder tratar o tumor cerebral inoperável de sua mãe. Foi essa dor pessoal que o motivou a buscar uma solução que ajudasse outras famílias a evitar situações semelhantes.

Foram necessários cinco anos de pesquisa e colaboração com diversos laboratórios para que o robô se tornasse uma realidade. Desde os primeiros testes bem-sucedidos em cadáveres de animais até experimentos mais complexos em humanos, o caminho foi desafiador, mas cheio de aprendizado.

Aplicações e impacto no campo médico

A primeira aplicação do robô é em biópsias cerebrais, permitindo uma coleta de tecidos com alta precisão e baixo risco. Isso pode abrir portas para diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes.

Além de biópsias, o robô tem potencial para revolucionar tratamentos neurológicos. Ele poderá ajudar no implante de eletrodos, viabilizando terapias inovadoras para doenças como Parkinson e outras condições que afetam o sistema nervoso.

Financiamento e perspectivas futuras

A recente rodada de financiamento de 25 milhões de euros é um sinal claro de que o mercado acredita no potencial da Robeauté. Com esses recursos, a startup planeja expandir seus testes e levar sua tecnologia para os maiores centros médicos do mundo.

Embora o robô tenha mostrado resultados promissores, o grande desafio agora é obter aprovações regulatórias, como a da FDA nos Estados Unidos. A expectativa é que os testes em humanos comecem em 2026, marcando o início de uma nova era na neurocirurgia.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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