O novo projeto da Petrobras será para revitalizar a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, e será o maior planejamento de recuperação offshore do mundo
A Petrobras pretende reduzir em 60% as emissões de carbono que são associadas à produção dos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, como consequência da implantação do projeto de revitalização dessa bacia. A estratégia da Petrobras consiste em substituir as nove plataformas próprias que estão em atividade hoje nesses dois ativos por dois novos FPSOs, unidades flutuantes que produzem, armazenam e transferem petróleo, e que são equipados com tecnologias para redução de emissões de gases de efeito estufa.
A revitalização da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, fará parte do maior projeto de recuperação de ativos maduros da indústria offshore mundial. Com isso, a Petrobras visa contribuir com mais valor aos campos de Marlim e Voador, no Rio de Janeiro, instalando ali os FPSOs Anita Garibaldi e Anna Nery com capacidade de produzir, juntos, até 150 mil barris por dia (bpd). O início de operação das duas plataformas está previsto para o ano de 2023.
Para implementar os novos projetos de produção na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, a Petrobras irá perfurar 14 novos poços, remanejando outros 61. Com o esforço de revitalização dos reservatórios, a previsão é produzir ganhos de produção para o campo do Rio de Janeiro.
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A Petrobras juntou nas novas plataformas válvulas de baixa emissão fugitiva, tecnologia para redução de gás ventilado a partir de tanques de armazenamento de óleo, além de outras soluções com foco na redução de emissões de carbono, auxiliando ainda mais para a consciência ambiental dos campos de Marlim e Voador, no Rio de Janeiro.
Manutenção na Bacia de Campos contará com hotéis flutuantes
A fim de melhorar o serviço de manutenção na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, a Petrobras está com um plano de paradas programadas para a manutenção dos seus campos localizados na Bacia de Campos, que iniciará em 2022 e seguirá até 2023 para garantir a segurança necessária para a exploração dessas áreas. E, para isso, a empresa vai destinar um investimento total de US$ 220 milhões em Unidades de Manutenção e Segurança (UMS), hotéis flutuantes que garantem mais facilidade e eficiência nos serviços de manutenção.
Até o momento, a companhia Petrobras já finalizou a sua campanha de parada para serviços de manutenção na plataforma P-51, localizada na Bacia de Campos, Rio de Janeiro. E volta seus esforços e o investimento agora para as atividades de manutenção e parada programada estando em curso nas plataformas de óleo e gás P-53 e P-43, com término previsto para este mês.
Ainda em 2022, a empresa pretende dar início à campanha de manutenção também nas plataformas P-48 e P-40. Dessa forma, as UMS serão essenciais para acomodar os trabalhadores e todos os equipamentos necessários para a realização dos serviços de manutenção nas áreas de exploração de óleo e gás.
Além do investimento na aquisição e afretamento de UMS para as campanhas, a Unidade de Exploração e Produção da Bacia de Campos (UN-BC) da Petrobrás utilizará, a partir de agosto de 2022, uma embarcação de pequeno porte, tipo acomodação, para obras de menor escopo, garantindo assim ainda mais eficiência nos serviços.
O investimento de US$ 220 milhões da Petrobras em UMS na campanha de manutenção dos campos da Bacia de Campos será essencial para uma maior eficiência nos serviços, visto que cada unidade dessa plataforma consegue alojar cerca de 500 trabalhadores que atuam nas campanhas ou paradas programadas das unidades marítimas em operação.
Além disso, os hotéis flutuantes se conectam às plataformas a passar pelos serviços por meio de uma ponte, garantindo assim mais facilidade no deslocamento dos trabalhadores.