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Nova tecnologia da união do diamante e nióbio: substitui o ferro e o cobalto, aumenta a dureza e a resistência dos materiais, e promete revolucionar a construção civil e a indústria no mundo

6 de maio de 2024 às 07:21
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União de nióbio com diamante pode ser utilizada na construção civil, pavimentos, indústrias metalúrgicas, usinas e mais, devido ao seu alto desempenho, durabilidade e solidez.

União de nióbio com diamante pode ser utilizada na construção civil, pavimentos, indústrias metalúrgicas, usinas e mais, devido ao seu alto desempenho, durabilidade e solidez.

Nova tecnologia produzida a partir do pó de diamante e nióbio, com alto grau de dureza, resistência e propriedades não tóxicas, é a novidade que promete mais inovação e eficiência para a construção civil e a indústria petrolífera no Brasil e no mundo.

O projeto inovador, de alto grau de dureza, resistente e atóxico, para ser usado na indústria petrolífera e na construção civil, foi desenvolvido pelo bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Meysam Mashhadikarimi, para o seu doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Tecnologia pode ser utilizada na construção civil, em pavimentos, indústrias metalúrgicas, usinas, pontes e outras estruturas

A tecnologia que promete revolucionar a construção civil e petrolífera pode ser utilizada na renovação de pavimentos rodoviários, pistas em aeroportos, modernização de indústrias metalúrgicas, usinas nucleares, pontes e outras estruturas, devido ao seu alto desempenho, durabilidade e solidez.

Mashhadikarimi conta que sua pesquisa resultou na criação de um produto composto para confecção de ferramentas diamantadas, denominado corpo de diamante condensado, o qual é fruto da junção do pó de diamante com o nióbio puro.

Com características que apresentam maior dureza, essa junção resulta num composto com menor porosidade e maior resistência ao desgaste durante a sua utilização na construção civil e na indústria. Para chegar a esse resultado, foi preciso buscar um elemento ligante adequado, que evitasse que o diamante perdesse a sua solidez e dureza, tornando-se mais frágil. Os estudos mostraram que o uso do nióbio puro seria o ideal para o desempenho do composto.

Substituir elementos ligantes convencionais, como ferro e cobalto, pelo nióbio, reduz o risco de contaminação dos operários

A mistura dessas duas substâncias permite que o novo material tenha características singulares e valiosas para o setor da construção civil e também na indústria geral. “O corpo de diamante sinterizado com ligante de nióbio puro tem ausência de porosidade e maior dureza, fatores que, juntos, resultam em maior resistência ao desgaste”, explica. A nova tecnologia pode ser usada na renovação de estradas e pistas de aeroportos, na modernização de metalúrgicas, usinas nucleares, pontes e outras estruturas, devido às suas características.

“Substituímos o cobalto pelo nióbio com o objetivo de diminuir as falhas e aumentar a sua vida útil”, afirmou o doutor em Ciência e Engenharia de Materiais pela UFRN, Meysam Mashhadikarimi. Além disso, a substituição de elementos ligantes convencionais, como ferro e cobalto, pelo nióbio, reduz o risco de contaminação dos operários da construção civil e da indústria, durante o manejo das máquinas, já que o material é atóxico.

O trabalho já foi patenteado e teve sua aplicação industrial reconhecida, conferindo mais qualidade para a infraestrutura, construção civil e indústria em possíveis projetos futuros.

Adoraria saber o que você achou dessa tecnologia desenvolvida pelo Brasil. Conte para nós na seção de comentários. Não se esqueça de ativar as notificações do CPG para acompanhar todas as novidades do mundo da construção, indústria e tecnologia. Até a próxima!

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