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Nos últimos meses, tem crescido a importação de diesel russo para o Brasil, principalmente por empresas de pequeno e médio porte

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 12/04/2023 às 16:17
diesel russo no Brasil
diesel russo no Brasil (foto/divulgação)

Importação de diesel russo no Brasil por pequenas e médias distribuidoras.

A Associação Brasileira de Importadores de Combustível (Abicom) divulgou que as vendas de diesel russo para o Brasil aumentaram para 13,9% em fevereiro e 18,5% em março deste ano, impulsionadas pelos preços menores praticados pelos fornecedores russos.

Enquanto as três grandes distribuidoras de combustível do país – Vibra, Raizen e Ipiranga – ainda não importaram diesel russo, a Abicom, que representa dez empresas de pequeno e médio porte, confirmou que pelo menos duas das empresas associadas já estão importando o produto russo.

Além disso, a importadora Nimofast, que não é associada à Abicom, tem importado os maiores volumes de diesel russo para o Brasil, seguindo as normas de compliance do mercado brasileiro e europeu.

Preços mais atraentes

As empresas estão aproveitando os preços menores do diesel russo, negociado com um diferencial de até US$ 0,20 abaixo do restante do mercado. Essa diferença de preço é significativa, chegando a quase R$25,00 por metro cúbico ou R$0,25 por litro, o que é muito expressivo em um mercado com margens apertadas.

Conflito ucraniano

Em condições normais, a distância geográfica entre Brasil e Rússia aumentaria o custo do frete e tornaria o preço do produto russo menos atraente. No entanto, a guerra na Ucrânia permitiu que as rotas de comércio sejam executadas e que os preços finais do produto sejam reduzidos para desbancar as ofertas de outras praças, como os Estados Unidos, que é o maior fornecedor de diesel para o Brasil.

Embora as grandes distribuidoras de combustíveis no Brasil mantenham relações comerciais sólidas com fornecedores tradicionais, é importante que as empresas diversifiquem as relações comerciais, busquem novos fornecedores e preços mais competitivos em busca de maior eficiência e rentabilidade. No entanto, é fundamental que as empresas sigam as normas de compliance do mercado brasileiro e europeu para garantir o sucesso das operações.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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