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Mineradora MPP chega ao Mato Grosso do Sul e fará exportação de 500 mil toneladas de minério de ferro em 2022

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 07/06/2022 às 09:33
A chegada da mineradora MPP no estado do Mato Grosso do Sul garantirá a expansão da mineração com sustentabilidade e a empresa pretende realizar a exportação de mais de 500 mil toneladas de minério de ferro somente durante o ano de 2022
Foto: Bruno Rezende

A chegada da mineradora MPP no estado do Mato Grosso do Sul garantirá a expansão da mineração com sustentabilidade e a empresa pretende realizar a exportação de mais de 500 mil toneladas de minério de ferro somente durante o ano de 2022.

Após a entrada da Mineração Pirâmide Participações (MPP) na mineração do estado, o estado do Mato Grosso do Sul está com ótimas perspectivas de expansão do segmento para essa terça-feira, (07/06). Isso pois a mineradora garante que realizará a exportação de mais de 500 mil toneladas de minério de ferro somente durante o ano de 2022 e que focará em expandir a produção com sustentabilidade na região. 

Mato Grosso do Sul poderá exportar mais de 500 mil toneladas de minério de ferro somente em 2022 com a chegada da mineradora MPP na região 

Ainda em clima de crescimento após a venda  dos ativos da subsidiária da Vale em Corumbá para a J&F Investimentos Ltda, o estado do Mato Grosso do Sul agora se prepara para a chegada de mais uma mineradora. Trata-se da MPP, que chega ao estado com foco na exportação de minério de ferro e pretende trazer grandes resultados para a região ao longo do ano de 2022, com perspectivas de exportar mais de 500 mil toneladas do minério somente neste ano. 

Construída há mais de 15 anos, a mineradora agora passa por uma nova fase de empreendimentos e foca na exploração de minério de ferro na região das reservas minerais do Morro do Rabicho, em Ladário, cidade vizinha a Corumbá.

Agora, a MPP está disputando com outras companhias da mineração na região os incentivos fiscais do governo do estado, mas ainda está em análise pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que estuda os benefícios do empreendimento da empresa no estado. 

Dessa forma, o secretário da Semagro, Jaime Verruck, comentou sobre a relevância das reservas de minério de ferro na região, que serão exploradas pela MPP: “as jazidas do Maciço do Urucum, a terceira maior reserva de ferro e a primeira de manganês do Brasil, de alto teor de minério, fazem com que estes minerais sul-mato-grossenses tenha uma participação importante em um mercado regional e internacional, com a participação do Paraguai, Argentina, Uruguai e agora com este novo mercado que é a Europa”.

Companhia busca focar na exportação de minério de ferro com práticas atreladas à sustentabilidade para garantir mais compromisso ambiental na mineração 

Toda a cadeia de exportação do minério de ferro produzido pela MPP para a Europa está sendo feita pelo porto da Granel Química, em Ladário, onde os carregamentos estão sendo acelerados para aproveitar o nível navegável do Rio Paraguai, que está com ótimos índices até o mês de setembro.

Ademais, a empresa divulgou que está com boas perspectivas de crescimento, uma vez que está explorando uma mina com volume de produção mineral de alto teor (65%) e qualidade por algumas décadas (entre 20 e 25 anos).

Além do foco na produção e na exportação do produto, o executivo Patrick Paneco, CEO e um dos novos sócios da companhia, destacou que a empresa também está comprometida com a sustentabilidade na produção. Isso pois o rejeito da matéria-prima não é depositado convencionalmente em barragens e acaba sendo destinado a outras utilizações. Dessa forma, a MPP evita o transbordamento de rejeitos e ainda consegue dar uma nova destinação para o que se tornaria lixo. 

Por fim, a Samargo destacou que continua a realização das análises para os incentivos fiscais e que o secretário-executivo do Programa MS Mineral da secretaria, Eduardo Pereira, esteve em Ladário para realizar uma visita e vistoria em todo o processo de exportação do minério de ferro.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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