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Mark Zuckerberg, dono do Facebook, Instagram e WPP, choca o mundo ao anunciar demissão em massa

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 15/01/2025 às 17:13
Meta surpreende ao anunciar 3.600 demissões sob comando de Zuckerberg. A estratégia visa "eficiência" e realinhamento de prioridades.
Meta surpreende ao anunciar 3.600 demissões sob comando de Zuckerberg. A estratégia visa "eficiência" e realinhamento de prioridades.

A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, anuncia um corte de 3.600 funcionários baseado no desempenho. A medida faz parte de um plano ousado de reestruturação. Com mudanças controversas, como o fim de verificações de fatos e programas de diversidade, a empresa busca realinhar sua visão sob o olhar atento do mundo.

Em uma reviravolta inesperada, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, pegou o mundo corporativo de surpresa ao anunciar mais uma rodada de demissões em massa em suas principais empresas, como Facebook, Instagram e WhatsApp.

A decisão, que promete impactar milhares de trabalhadores, é vista como parte de uma estratégia ousada para reformular o futuro da gigante da tecnologia. Mas o que realmente está por trás dessa medida tão drástica?

Demissões e reestruturação interna

Segundo informações divulgadas pela agência Bloomberg na terça-feira (14), a Meta planeja demitir cerca de 3.600 funcionários, o equivalente a 5% de sua força de trabalho.

Esses cortes atingirão, principalmente, profissionais avaliados como de “menor desempenho” pela empresa.

A Meta, que empregava aproximadamente 72.400 pessoas em setembro de 2024, justificou que essas mudanças fazem parte de uma reestruturação voltada à eficiência organizacional.

No memorando enviado aos colaboradores, Zuckerberg foi direto ao afirmar: “Decidi elevar o nível de gestão de desempenho e remover mais rapidamente [da equipe] as pessoas com menor performance”.

Essa declaração reflete a postura pragmática do executivo em busca de resultados mais sólidos e alinhados às novas metas da empresa.

Histórico de cortes e o ‘ano da eficiência’

Essa não é a primeira vez que a Meta promove cortes significativos. Em 2023, a empresa já havia demitido milhares de funcionários, em um movimento que ficou conhecido como o “ano da eficiência”. Na época, Zuckerberg prometeu transformar a estrutura da companhia para torná-la mais enxuta e competitiva, especialmente após o impacto financeiro da pandemia.

Prática comum entre gigantes da tecnologia

As demissões baseadas no desempenho dos funcionários não são exclusividade da Meta. Outras gigantes do setor também têm adotado medidas semelhantes.

Recentemente, a Microsoft anunciou cortes que afetaram menos de 1% de sua força de trabalho, conforme informações do Business Insider.

Essas ações refletem uma tendência crescente no Vale do Silício, onde a busca por eficiência e inovação parece justificar a redução de pessoal.

Foco na transformação estratégica

O movimento de cortes na Meta não se limita a questões de desempenho. A empresa está passando por uma série de mudanças estratégicas que incluem o encerramento de programas e iniciativas polêmicas.

Na semana passada, Zuckerberg anunciou o fim do programa de verificação de fatos, que era responsável por combater a disseminação de desinformação nas plataformas da empresa.

A medida gerou críticas, especialmente de grupos conservadores, que consideravam a iniciativa uma forma de censura.

Além disso, a Meta encerrou projetos voltados à promoção da diversidade na contratação de pessoal. Regras de moderação de conteúdo também foram suavizadas, permitindo, agora, insultos e ataques direcionados a mulheres e à comunidade LGBTQIA+.

Essas decisões são vistas como alinhadas às opiniões políticas de Donald Trump, que reassumirá a presidência dos Estados Unidos em breve, e de Elon Musk, aliado de Trump e atual proprietário do X (antigo Twitter).

Impactos no futuro da Meta

Especialistas apontam que a Meta está entrando em uma nova fase, marcada por decisões controversas e focadas na adaptação a um ambiente político e econômico desafiador.

Ao adotar essas medidas, Zuckerberg tenta posicionar a empresa como uma líder global em inovação, mas também enfrenta críticas sobre os impactos sociais de suas decisões.

Uma das grandes preocupações levantadas por analistas e ativistas é o enfraquecimento das políticas de moderação de conteúdo.

Para muitos, a flexibilização dessas regras pode abrir espaço para um aumento de discurso de ódio e desinformação, questões já amplamente debatidas em anos anteriores.

Colaboradores e reações globais

Embora as decisões de Zuckerberg sejam justificadas sob a ótica da eficiência, o impacto sobre os trabalhadores da Meta não pode ser ignorado.

As demissões em massa devem gerar um grande impacto na vida de milhares de famílias, além de levantar discussões sobre práticas trabalhistas no setor de tecnologia.

Comparações com outras gigantes

Enquanto a Meta segue em frente com sua reestruturação, outras gigantes como Microsoft e Alphabet (dona do Google) também enfrentam seus próprios desafios.

Embora a Meta esteja tomando decisões mais radicais, o setor como um todo parece caminhar em direção a um modelo de negócios mais enxuto e voltado à lucratividade.

O que esperar para o futuro da Meta?

O cenário desenhado pelas recentes mudanças na Meta indica que a empresa está apostando alto em uma reformulação completa de suas estratégias.

No entanto, a questão que permanece é: até que ponto essas mudanças serão suficientes para manter a gigante da tecnologia relevante e inovadora no cenário global?

Com tantos desafios pela frente, incluindo a crescente concorrência de plataformas como TikTok e X, a Meta terá que provar que suas escolhas são mais do que simples medidas de corte de custos.

Será que Zuckerberg está trilhando o caminho certo para o futuro da empresa, ou essas decisões podem custar caro à reputação da Meta a longo prazo?

E você, acredita que essas mudanças podem prejudicar a Meta ou ajudar a empresa a se reinventar? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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