Objetivo das empresas de petróleo é arranjar mercado para suas crescentes produções de gás e projetos de termelétricas entram no radar
O leilão de energia A-6 que acontecerá nesta sexta-feira (18/10) e já era aguardado com bastante ansiedade por empresas de energia, agora também atrai a atenção das grandes empresas de petróleo. Petrobras e Equinor já formalizaram acordo para termelétricas a gás !
A razão de tanto interesse é a procura por parte das petroleiras de um mercado consumidor para suas produções de gás natural, previstos pelos novos blocos comercializados pelos leilões da ANP ou pela importação de gás natural liquefeito (GNL).
As interessadas
O interesse não é só da Petrobras, outras grandes empresa de petróleo tais como a Equinor, Shell e BP estão á procura de oportunidades no setor de energia.
Muito embora estas grandes empresas estejam focando em termelétricas, apenas dois dos vinte e seis projetos habilitados devem ser contratadas no leilão da A-6.
-
NASA registra rio que flui em duas direções e ele existe há milênios
-
Toyota Yaris Cross: novo mini SUV mais barato do Brasil que promete fazer 32 km/l, chega ao mercado brasileiro em outubro com 3 versões recheadas de equipamentos para competir com Creta, HR-V e T-Cross
-
WTorre planeja investir R$ 1 bilhão anual no mercado logístico
-
Renault Fluence, um sedã francês com motor 2.0, 143 cv, 530 litros de porta-malas, equipamentos de ponta e espaço generoso para rivalizar com Corolla e Civic no mercado de usados
Muito em função de termos apenas duas empresas especialistas em energia concorrendo neste certame, a Engie e a Eneva já confirmaram presença para disputar com as empresas de petróleo.
Há que se destacar também a presença da Shell, GNA (BP/Siemens/Prumo Logística) e da Golar, donas dos três maiores projetos privados de geração de energia em construção no países que querem expandir seus complexos termelétricos.
A gigante do petróleo Shell, já investe em termelétrica e participará do leilão da A-6 com seu projeto de expansão da termelétrica Marlim Azul (565 megawatts), em Macaé (RJ), onde a multinacional com uma parcela de 29,9%, é sócia da Pátria Investimentos (50,1%) e da Mitsubishi (20%).
A empresa é hoje a segunda maior produtora de gá natural do Brasil, com volumes de 15 milhões de metros cúbicos diários (m³/dia), ou seja, 11% de todo o volume produzido no país.
A Petrobras e a Equinor, que na semana passada assinaram um acordo para desenvolvimento de projetos de gás, deverão usar a produção do campo de ão de Açúcar, na Bacia de Campos, para fornecer para usinas de terceiros.
A BP quer mercado para seu GNL importado. A petroleira britânica já é fornecedora para uas usinas em construção pela GNA no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), num total de 3 mil MW.
A Eneva que só perde, em produção de gás natural, para a Petrobras e para a Shell, é hoje a maior geradora de energia, através de termelétricas do país, com 1,4 mil MW de capacidade instalada de usinas a gás natural, no Complexo Parnaíba, no Maranhão, e outros 500 MW em construção.
A Eneva, com um projeto de 270 MW no Parnaíba, aparece como uma das favoritas no leilão A-6 devido ao baixo custo de produção de seu gás natural, comparados ao pré-sal e ao GNL.
Serão contratados pelo leilão da A-6, entre 500 e 600 megawatts (MW) médios e apesar de ser considerado um volume modesto, espera-se que seja um início, alimentado pelo “Novo Mercado de Gás” do governo federal.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.