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Fim do segredo da BYD? Montadoras japonesas descobriram como a montadora chinesa consegue produzir carros tão mais baratos!

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 22/12/2024 às 23:14
BYD revoluciona a indústria ao desafiar modelos tradicionais com sua produção verticalizada. Saiba como ela impacta o mercado global!
BYD revoluciona a indústria ao desafiar modelos tradicionais com sua produção verticalizada. Saiba como ela impacta o mercado global!
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A BYD está abalando as estruturas da indústria automotiva com sua produção verticalizada. Descubra como ela desafia o modelo enxuto da Toyota e coloca gigantes como Tesla no radar de sua inovação!

No mundo das montadoras, uma pergunta tem chamado a atenção de especialistas e consumidores: como a BYD consegue fabricar carros elétricos com preços tão competitivos?

A resposta está em uma revolução silenciosa que desafia os métodos tradicionais de produção de veículos, incluindo o consagrado modelo japonês de produção enxuta.

Essa transformação não apenas impulsionou as empresas chinesas, como também provocou uma resposta das gigantes japonesas, que agora buscam se reinventar para manter sua relevância no mercado global.

A revolução japonesa no pós-guerra

Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão enfrentou o enorme desafio de reconstruir sua economia.

Com recursos escassos, as montadoras japonesas, lideradas pela Toyota, desenvolveram um sistema inovador conhecido como produção enxuta.

Esse modelo se baseava em dois pilares: Just in Time, que eliminava estoques ao produzir peças somente quando necessário, e o Kaizen, que promovia melhorias contínuas nos processos.

Conforme explicou o canal Fórmula Turbo, “o modelo enxuto reduziu custos, aumentou a eficiência e trouxe qualidade excepcional aos veículos japoneses”, consolidando o país como líder no setor automotivo por décadas.

Entretanto, a transição para os veículos elétricos trouxe novos desafios que exigem estratégias diferentes.

A BYD e a produção verticalizada

Enquanto as montadoras japonesas se destacavam com seus métodos enxutos, empresas como a BYD mudaram o jogo ao adotar a produção verticalizada.

Essa abordagem elimina intermediários e concentra a fabricação de componentes essenciais, como baterias e motores elétricos, dentro da própria empresa.

De acordo com o Fórmula Turbo, “a BYD controla todo o processo, desde a extração de matérias-primas até a entrega do veículo ao consumidor”, garantindo custos reduzidos e maior eficiência.

Além disso, a BYD possui fábricas de baterias e até navios próprios para transporte, o que reduz significativamente os gastos logísticos.

Esse modelo permitiu que a montadora chinesa desafiasse grandes players do mercado ao oferecer veículos elétricos mais acessíveis e com tecnologias de ponta.

Tesla: inovação e automação

A Tesla é outra empresa que adotou a produção verticalizada, mas com um diferencial: o uso de tecnologias altamente avançadas.

Com suas Gigafactories, a Tesla integra todas as etapas de produção em um ambiente automatizado.

Conforme apontado pelo canal Fórmula Turbo, “essas fábricas utilizam inteligência artificial e robótica para monitorar e ajustar cada fase do processo”, garantindo eficiência e personalização dos veículos.

Elon Musk, CEO da Tesla, acredita que controlar cada detalhe da produção é essencial para inovar rapidamente e atender às demandas de um mercado em constante evolução.

Esse controle total também permite à Tesla oferecer soluções inovadoras, como baterias mais duráveis e sistemas de direção autônoma.

O impacto no mercado global

A ascensão da produção verticalizada está redefinindo os padrões da indústria automotiva.

Enquanto o modelo enxuto oferece flexibilidade e redução de desperdícios, a produção verticalizada garante independência e maior controle de custos.

De acordo com especialistas, as montadoras que não se adaptarem a essas novas tendências podem perder relevância no mercado, especialmente com o avanço dos veículos elétricos.

As montadoras japonesas reagem

Diante desse cenário, empresas como Toyota, Nissan e Honda começaram a investir em pesquisa e desenvolvimento para integrar a automação e a produção de componentes essenciais.

Robôs e sistemas inteligentes já estão sendo incorporados em suas fábricas, combinando o modelo enxuto com as exigências do mercado moderno.

Conforme relatado pelo Fórmula Turbo, “as montadoras japonesas criaram centros de pesquisa para explorar tecnologias como inteligência artificial, robótica e fabricação de baterias próprias”, buscando competir com as gigantes chinesas e americanas.

Mesmo assim, a dúvida persiste: será que elas conseguirão acompanhar a velocidade e a eficiência das novas líderes do mercado?

O papel da inovação no Brasil

O impacto dessas mudanças também está sendo sentido no Brasil, onde marcas como BYD e Tesla estão ampliando suas operações.

A BYD, por exemplo, já anunciou investimentos para instalar fábricas de baterias no país, aproveitando o mercado emergente de veículos elétricos.

Enquanto isso, montadoras tradicionais, como Toyota e Honda, estão buscando modernizar suas linhas de montagem para se manterem competitivas no cenário global.

Essas iniciativas podem gerar empregos, estimular a economia local e acelerar a transição para uma frota mais sustentável.

Qual o futuro da indústria automotiva?

A disputa entre produção enxuta e verticalizada está longe de acabar, mas uma coisa é certa: a inovação será o diferencial para as montadoras se destacarem no mercado global.

Seja através da automação, seja pela independência no fornecimento de componentes, as empresas que investirem em tecnologia e eficiência estarão mais preparadas para os desafios do futuro.

Enquanto isso, consumidores em todo o mundo continuarão a se beneficiar da competição acirrada entre essas gigantes da indústria.

Você acredita que a produção verticalizada será o padrão global no futuro, ou o modelo enxuto ainda tem espaço para evoluir e surpreender?

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MARIO MOURA
MARIO MOURA
23/12/2024 08:27

Tudo isso sendo financiado com juros bemm baratinhos do Gov Chinês. Ninguém desenvolvi tecnologia de ponta sem dinheiro quase a fundo perdido.

Caio T. Freitas Jr
Caio T. Freitas Jr
Em resposta a  MARIO MOURA
23/12/2024 09:42

E isso é ruim para o consumidor por quê?

Marco Antonio Ferreira Vieira
Marco Antonio Ferreira Vieira
Em resposta a  Caio T. Freitas Jr
23/12/2024 12:48

Não para o consumidor! Mas sim para o trabalhador, pois as empresas migraram para a China e fecharam em seus países sede.

Renk
Renk
Em resposta a  Marco Antonio Ferreira Vieira
24/12/2024 09:09

Então por que os próprios países não desenvolveram esse mesmo sistema antes , já que deu certo na china?

José Oliveira
José Oliveira
Em resposta a  Renk
26/12/2024 07:39

O artigo é manipulador. Não é sincero. A Toyota já fazia isso.

Ademirson
Ademirson
Em resposta a  Renk
27/12/2024 05:39

No caso do Brasil, não sobra dinheiro para investir…a máquina pública consome tudo… temos o judiciário mais caro do mundo…a corrupção drena grande parte das riquezas geradas…

Márcio Durães Alencar
Márcio Durães Alencar
Em resposta a  Ademirson
29/12/2024 00:22

A China emite a própria moeda e financia a própria economia, eles não seguem receituário neoliberal de teto de gastos, eles simplesmente gastam e como você já viu eles não tem problemas com inflação.

Éber Inácio Ribeiro
Éber Inácio Ribeiro
Em resposta a  Marco Antonio Ferreira Vieira
24/12/2024 10:05

Se fechar vagas de emprego no EU ou na UE for uma realidade, não é o que parece que está acontecendo no Brasil, com os investimentos chineses aqui!

José Oliveira
José Oliveira
Em resposta a  Marco Antonio Ferreira Vieira
26/12/2024 07:38

Kkkkkkkk… Pensei que essa decisão eram das empresas que só visam aumentar seus lucros com a mão de obra barata chinesa… É cada uma!

Ronaldo
Ronaldo
Em resposta a  Caio T. Freitas Jr
24/12/2024 07:01

Pro consumidor que não perdeu sua fonte de renda para a China é ótimo. Mas para países como o nosso serão depenado.

Cesar Leal
Cesar Leal
Em resposta a  Ronaldo
24/12/2024 08:46

Quando a cabeça nao pensa o corpo que padece .

Renk
Renk
Em resposta a  Ronaldo
24/12/2024 09:11

Era só os países terem se adaptado a isso logo não acha? Mas colocam governantes incapazes e dá nisso. O mundo é uma competição acirrada de vários players, ou o povo escolhe um líder bom e entra na competição em alto nível ou não adianta reclamar se outro país tá fazendo melhor e tomando todo o espaço.

Marco Luminoso
Marco Luminoso
Em resposta a  Renk
28/12/2024 09:54

Sim, mas pode colocar quem for como presidente, se não trocar o congresso praticamente todo, as coisas continuarão na mesma. Temos várias bancadas “puxando a sardinha” pra si, sempre jogando com seus interesses e não com as necessidades reais da nação. É muito difícil consertar isso.

Everson Vieira
Everson Vieira
Em resposta a  Ronaldo
24/12/2024 09:33

Cara a China tá em 2050

André Tosta
André Tosta
Em resposta a  Everson Vieira
27/12/2024 07:14

Em 2050 na tecnologia, e em 1600 na mão de obra escrava!
Procure saber como está sendo o trabalho dos funcionários aqui no Brasil.
A China é tão inteligente quanto a Alemanha nazista! Usa a extrema inteligência para o mal

Antônio Fernancdes
Antônio Fernancdes
Em resposta a  André Tosta
27/12/2024 10:35

.muito bem colocado

Márcio Durães Alencar
Márcio Durães Alencar
Em resposta a  André Tosta
29/12/2024 00:25

Tá vendo muito History Chanel, tá na hora de se apoiar na realidade, trabalho escravo tem aqui no BR, nosso salário mínimo é menor que o da China e aqui os congressistas são latifundiários e escravocratas.

leopoldo
leopoldo
Em resposta a  Caio T. Freitas Jr
24/12/2024 08:37

qdo todos os carros mais baratos estiverem na faixa dos 250.000,00 nós é que vamos entender

Ricardo Ramalho
Ricardo Ramalho
Em resposta a  MARIO MOURA
24/12/2024 08:51

Na China não existe banco privado que escolhe o Presidente do BC que estabelece os maiores juros do planeta terra. E o Brasil tem uma dívida interna fraudulenta que já foi paga umas 20 vezes. O aumento de apenas 1% dessa dívida fraudulenta faz os bancos ganharem 55 bi sem fazer absolutamente nada

Everson vieira
Everson vieira
Em resposta a  Ricardo Ramalho
24/12/2024 09:40

No Brasil existe poucos bancos é muda de governos troca se moeda parece que nada muda enquanto deputados ganham um vale mercado de 1.800,00 por mês tem muitas pessoas que enfrentam sol e chuva ônibus lotado por míseros 1.441,88 e ainda fingem que são felizes afinal caixas operadores frentista não são profissões mais.

Joao Alguém
Joao Alguém
Em resposta a  Ricardo Ramalho
24/12/2024 22:31

Na China, entreguistas, privateiros, charlatões pentecostais, milicianos **** e mamateiros de orcamento secreto, não se criam…

Direita Sem Dó
Direita Sem Dó
Em resposta a  Joao Alguém
26/12/2024 00:25

Na China tem, ****, falta de liberdade, falta de liberdade de expressão, censura, injustiça, prisōes políticas, tortura, extraçãonforçada de órgãos, etc etc. Se vc gosta tanto vai pra lá seu comunista de araque…

José Oliveira
José Oliveira
Em resposta a  Direita Sem Dó
26/12/2024 07:45

Injustiças? Depende do seu ponto de vista. Liberdade de barriga vazia para postar ódio no twitter?

Márcio Durães Alencar
Márcio Durães Alencar
Em resposta a  Direita Sem Dó
29/12/2024 00:27

Sai do Brasil Paralelo, a China obteve os maiores avanços em todas as áreas das exatas e humanas, enquanto no ocidente só retrocessos com guerras eternas.

André Tosta
André Tosta
Em resposta a  Joao Alguém
27/12/2024 07:17

O que se cria por lá é trabalho escravo e condições de vida sub humanas.

José Oliveira
José Oliveira
Em resposta a  MARIO MOURA
26/12/2024 07:37

Correto! As empresas de Elon Musk não seria nada sem a ajuda do governo americano

Francisco Kawakami
Francisco Kawakami
23/12/2024 11:18

A mudança de produto, de metalúrgico para elétrico permitiu esta mudança de sistema de produção.
No futuro isto vai evoluir para componentes padrões, eliminando a verticalização…motores, baterias, suspensões serão itens de supermecado….

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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