Suspeita de ataque terrorista em gasoduto na Venezuela: gasoduto que fornece gás natural para a planta da petroleira PDVSA explodiu no último sábado
Gasoduto que fornece gás natural para a planta de reinjeção de gás da petroleira PDVSA, pode ter sido alvo de ataque terrorista, no último sábado é o que suspeitam as autoridades policiais e executivos da PDVSA, a estatal do petróleo Venezuelano. Navio petroleiro iraniano carregado de gasolina, rumo à Venezuela, “fura” barreira americana no Mar do Caribe
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Parte de um gasoduto de 36 polegadas que fornece gás natural para a planta de reinjeção de gás Pigap II, da PDVSA, localizado no norte do estado de Monagas – Venezuela, explodiu na tarde do último sábado obrigando a estatal fechar temporariamente a planta para conter as chamas e avaliar os danos ao gasoduto.
O Tareck El Aissami, ministro do Petróleo da Venezuela, chamou o incidente de “ataque terrorista”. O comunicado ocorreu na televisão estatal e Aissami não entrou em detalhes sobre quem foi o responsável ou sobre o impacto na usina e no oleoduto.
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O país vizinho possui grandes reservas de petróleo e gás natural, mas viu a produção cair para níveis baixos em décadas nos últimos anos em meio a um colapso econômico nacional que reduziu o fluxo de caixa da PDVSA e levou a um êxodo de pessoal qualificado
As autoridades da Venezuela culparam no passado, as explosões em oleodutos e refinarias, bem como blecautes e outras falhas de infraestrutura, em ataques com o objetivo de sabotar a economia do país. Os críticos dizem que os incidentes se devem à falta crônica de manutenção, de investimento e má administração.
“Aumentem a produção ou saiam do país” alerta Ministério do Petróleo da Venezuela a empresas petroleiras estrangeiras
A Venezuela, país com maiores reservas de petróleo do mundo, advertiu as licenças das petrolíferas estrangeiras Chevron e a Repsol, para ajudar a aumentar a produção, no intuito de não pararem de explorar no país. A Petróleos da Venezuela e o Ministério do Petróleo de Caracas enviaram uma carta no mês passado a todos os 19 parceiros da joint venture cujos contratos acabarão em 2026, para saber quais as intenções de exploração.
Segundo a carta, todas as empresas petrolíferas tinham até dia 15 de janeiro para responder e as companhias ainda podiam solicitar uma renovação de contrato com o país.
A Venezuela buscará novos parceiros se os presentes não se manifestarem e ajudarem a reativar a indústria petrolífera em colapso, após anos de má gestão e sanções dos Estados Unidos.