A Venezuela, país com maiores reservas de petróleo do mundo, advertiu as licenças das petrolíferas estrangeiras Chevron e a Repsol, para ajudar a aumentar a produção, no intuito de não pararem de explorar no país. A Petróleos da Venezuela e o Ministério do Petróleo de Caracas enviaram uma carta no mês passado a todos os 19 parceiros da joint venture cujos contratos acabarão em 2026, para saber quais as intenções de exploração.
Segundo a carta, todas as empresas petrolíferas tinham até dia 15 de janeiro para responder e as companhias ainda podiam solicitar uma renovação de contrato com o país.
A Venezuela buscará novos parceiros se os presentes não se manifestarem e ajudarem a reativar a indústria petrolífera em colapso, após anos de má gestão e sanções dos Estados Unidos.
A Chevron, com sede nos Estados Unidos, é uma das grandes empresas mundiais do ramo energético, especialmente petrolífero. Embora as sanções tenham efetivamente impedido a empresa de produzir petróleo na Venezuela desde abril, a empresa foi autorizada a realizar transações consideradas essenciais para proteger seus ativos.
A Petróleos de Venezuela informou que a empresa está tentando revisar os acordos de joint venture e apresentar novos parceiros antes que a licença atual expire. Como as empresas estrangeiras têm medo de entrar em conflito com as sanções, a maioria dos projetos não tem quase nada.
As exportações de petróleo da Venezuela caíram no ano passado para o nível mais baixo em cerca de 70 anos.
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