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Estado brasileiro tenta se reerguer e para isso passará por revolução com investimentos de MAIS de 1 BILHÃO para reconstrução de estradas e pontes

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 21/01/2025 às 23:35
RS investe R$ 1,2 bilhão em rodovias e pontes, apostando em resiliência climática após enchentes de 2024. Conheça os detalhes.
RS investe R$ 1,2 bilhão em rodovias e pontes, apostando em resiliência climática após enchentes de 2024. Conheça os detalhes.

Estado lança um projeto de R$ 1,2 bilhão para reconstruir e adaptar estradas e pontes, alavancando estudos técnicos e resiliência climática. O programa prioriza segurança e desenvolvimento regional após as enchentes históricas de 2024. Com foco na mobilidade e economia, o governo aposta no futuro para superar desafios extremos.

Um investimento bilionário promete transformar a infraestrutura de transporte do Rio Grande do Sul em resposta aos desafios impostos pelas enchentes devastadoras de 2024.

O governador Eduardo Leite anunciou um pacote de obras que vai muito além de simples reconstrução, almejando preparar o estado para resistir às adversidades climáticas do futuro.

Mas o que torna esse projeto tão ambicioso? Os detalhes dessa iniciativa histórica mostram como o estado busca se reerguer com eficiência e visão estratégica.

Na última segunda-feira (20/1), durante solenidade no Palácio Piratini, Eduardo Leite e o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, oficializaram o investimento de R$ 1,2 bilhão para reconstrução de pontes e rodovias.

O montante será direcionado a 15 lotes que abrangem 11 rodovias e três pontes, impactando positivamente diversas regiões do estado.

Obras prioritárias: segurança e resiliência

Segundo Leite, as obras foram planejadas com base em critérios técnicos que priorizam a segurança e a eficiência das vias.

“É um conjunto de intervenções que merecia tratamento diferenciado, com contratação emergencial e rigor técnico. Não é apenas sobre reconstruir estruturas danificadas, mas garantir que elas suportem novos eventos climáticos extremos”, destacou o governador.

Essa abordagem faz parte do Plano Rio Grande, um programa lançado em 2024 que une reconstrução, adaptação e resiliência climática.

A iniciativa busca mitigar os impactos sociais, econômicos e ambientais causados pelas enchentes. Dos R$ 1,2 bilhões alocados, R$ 1,18 bilhão serão aplicados em rodovias e R$ 65,6 milhões em pontes.

Investimentos anunciados contemplam obras em locais que apresentavam risco, elencados a partir de um levantamento técnico - Foto: Maurício Tonetto/Secom
Investimentos anunciados contemplam obras em locais que apresentavam risco, elencados a partir de um levantamento técnico – Foto: Maurício Tonetto/Secom

Estudos e critérios que embasaram os projetos

Para garantir a eficiência dos recursos, as obras foram priorizadas com base em sete fatores: situação atual das rodovias, tempo adicional gasto nos deslocamentos, número de pessoas afetadas, impacto na economia local, na mobilidade urbana, na saúde e volume de tráfego.

Outro diferencial do projeto é o suporte científico oferecido pelo Instituto de Pesquisas Hidraulicás (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Os estudos consideraram mudanças climáticas e riscos de novos eventos extremos, assegurando que as novas estruturas sejam mais resistentes e duradouras.

Detalhes das intervenções

Entre as rodovias que receberão investimentos estão:

  • ERS-332 (Encantado a Anta Gorda e de Anta Gorda a Soledade);
  • ERS-431 (Bento Gonçalves a Santa Bárbara);
  • ERS-444 (Bento Gonçalves/Monte Belo do Sul a Santa Tereza);
  • ERS-448 (Nova Roma do Sul ao Rio das Antas e Rio das Antas a Farroupilha);
  • ERS-452 (Bom Princípio a Caxias do Sul);
  • VRS-826 (Feliz a Farroupilha);
  • ERS-129 (Estrela a Roca Sales);
  • ERS-149 (Nova Palma);
  • ERS-348 (Dona Francisca a Agudo e outras interligações);
  • ERS-437 (Vila Flores a Antônio Prado);
  • ERS-640 (São Vicente do Sul a Rosário do Sul).

Entre as pontes contempladas estão:

  • Ponte de Vista Alegre do Prata (ERS-441);
  • Ponte de Faxinal do Soturno (ERS-348);
  • Ponte do Arroio Capivari (Alegrete);
  • Ponte de Feliz (VRS-843, em projeto);
  • Ponte de Itati (ERS-417, em projeto);
  • Ponte de Sinimbu (RSC-471, em projeto).

A visão do futuro

Juvir Costella enfatizou que esse é um momento de recomeço para o Rio Grande do Sul.

“Devolver ao povo gaúcho estruturas modernas e seguras é garantir a mobilidade e a dignidade de quem precisa reconstruir suas vidas”, afirmou.

A expectativa é que as obras tragam melhorias não apenas para a mobilidade, mas também para a economia regional.

Impacto regional e estratégico

Com o reforço nas estradas e pontes, setores essenciais como agricultura, indústria e turismo devem se beneficiar diretamente.

O aumento na eficiência do transporte reduzirá custos logísticos e impulsionará a competitividade dos produtos gaúchos no mercado nacional e internacional.

O plano é audacioso, mas reflete uma postura proativa do governo diante das crises climáticas. Será que o restante do Brasil também está preparado para seguir esse exemplo?

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Enoir Guilherme Scherer
Enoir Guilherme Scherer
24/01/2025 20:32

Enquanto o noroeste do estado e a ponte de barra do guarita e itapiranga continuam esquecidos em nome de um bando de fiscais e servidores corruptos. Só Deus na esperança de melhoria para o extremo noroeste gaúcho.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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