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Empresa desenvolve o motor elétrico mais durável do mundo com torque contínuo

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 22/07/2022 às 13:36
Motor elétrico mais durável do mundo garante torque máximo contínuo
O motor para veículos elétricos pode ter versões com ou sem ímãs. [Imagem: Mahle]

Mahle, a empresa responsável pelo projeto, desenvolveu o motor elétrico mais durável do mundo com torque contínuo e capaz de revolucionar a indústria automotiva.

Engenheiros da Alemanha desenvolveram o que afirmam ser o motor elétrico mais durável do mundo, construído para ser equipado em carros elétricos de todos os tamanhos, de carros a até mesmo tratores. O motor elétrico consegue rodar indefinidamente no seu ponto de maior desempenho. 

Entenda todos os detalhes do novo motor mais durável do mundo com torque contínuo

De acordo com o executivo da empresa Mahle, Martin Berger, desenvolver um grande motor elétrico que disponibiliza um alto desempenho a curto prazo é algo fácil. O que ainda faltava no mercado de veículos elétricos até agora era o motor mais durável do mundo, que é compacto, tornando os veículos elétricos irrestritos para uso diário.

O novo motor elétrico SCT é a solução para diversos problemas. É importante ressaltar que SCT é a sigla em inglês para torque contínuo superior. Embora seja muito compacto e leve, o novo motor mais durável do mundo fornece, de forma contínua, 90% da sua capacidade de pico de torque.

Motor E da MAHLE SCT oferece: Torque contínuo superior (SCT)

Isso torna possível que seja utilizado em veículos elétricos de todos os tipos, cada um em suas condições mais exigentes. Exemplos clássicos são dirigir um caminhão elétrico sobre vales e picos de regiões montanhosas, e as múltiplas arrancadas de um carro elétrico de passeio.

Os propulsores elétricos para estes veículos atuais não cobrem esses cenários de forma tão eficaz. O novo motor elétrico da Mahle foi desenvolvido de forma a ser particularmente eficiente dentro de uma determinada faixa de rotações (rpm). Esta inovação complementa outra tecnologia apresentada pela empresa no último ano, quando ela apresentou um motor que funciona de forma muito mais eficaz em uma extensa faixa de rpm.

Motor elétrico da Mahle conta com refrigeração a óleo

O rendimento superior do motor elétrico foi alcançado devido a um conceito inovador de refrigeração a óleo que não apenas torna o motor mais potente, assim como permite que o calor residual gerado seja utilizado em todo o sistema do veículo.

Outro ganho está no projeto do propulsor, que é totalmente compacto, reduzindo os custos de materiais e o peso do carro elétrico. Um motor mais leve demanda menos material durante sua produção, permitindo que as baterias também ampliem sua autonomia porque o veículo pesa muito menos, e expande a carga líquida dos veículos comerciais.

Ao desenvolver o motor mais durável do mundo, a empresa optou pelo que é conhecido como motor de excitação permanente, que torna possível desenvolver um motor muito mais compacto e que não utiliza a transferência de energia para o rotor como corrente de excitação, tornando o motor elétrico muito mais eficiente e sem desgaste.

Para gerar o campo magnético do motor foram utilizados ímãs de neodímio, atualmente ímãs permanentes mais fortes produzidos em larga escala. Entretanto, com a empresa se preocupando com o suprimento deste material em terras raras, o propulsor também pode ser desenvolvido sem ímãs, para isso incluindo um transformador sem contato, resultando em um motor um pouco maior.

Vitesco desenvolve motor elétrico sem ímãs

Em Oslo, uma empresa alemã desenvolveu um motor elétrico de acionamento otimizado para faixas mais altas de carros elétricos no futuro.

A conhecida máquina elétrica síncrona excitada externamente, não requer o uso de metais de terras raras e é projetada de forma específica para altas faixas e condução mais rápida, sendo assim, os futuros carros elétricos contarão com uma maior autonomia.

No lugar dos ímãs, o rotor apresentado utiliza bobinas. Além da eficiência da em altas velocidades isso gera vantagem de evitar o valor dos ímãs permanentes, que já atingiram o máximo de 10 anos.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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