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Início Convertido na China e comissionado no estaleiro Drydocks, em Dubai, finalmente chega ao Brasil o FPSO Guanabara, a primeira de quatro plataformas da Petrobras implantadas, no terceiro maior campo do pré-sal, da Bacia de Santos

Convertido na China e comissionado no estaleiro Drydocks, em Dubai, finalmente chega ao Brasil o FPSO Guanabara, a primeira de quatro plataformas da Petrobras implantadas, no terceiro maior campo do pré-sal, da Bacia de Santos

3 de fevereiro de 2022 às 09:43
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China completes Brazil-bound FPSO Petrobras conversion

Foco da Petrobras em águas profundas do pré-sal combina reservas substanciais, elevada produtividade e resiliência mesmo em cenários de baixos preços do petróleo

Finalmente chegou ao Brasil o primeiro de quatro FPSO’s da Petrobras, no terceiro maior campo do pré-sal, da Bacia de Santos! A gigante estatal brasileira informou ontem (02/02), em fato relevante ao mercado, que o navio-plataforma Guanabara chegou ao campo de Mero, localizado no Bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), será o primeiro sistema definitivo a operar em Mero, terceiro maior campo do pré-sal (atrás apenas de Búzios e Tupi).

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Segundo a Petrobras, o FPSO Guanabara será conectado aos poços, equipamentos submarinos, e fará testes finais nos próximos meses antes de iniciar a produção, que está prevista para o primeiro semestre deste ano.

A unidade foi convertida e integrada no estaleiro DSIC, em Dalian – China. Após a sua saída da China, efetuou uma parada de cerca de 2 meses no estaleiro Drydocks World Dubai (DDWD), em Dubai, onde foram realizadas atividades de comissionamento.

FPSO Guanabara convertido na China e comissionado em Dubai, tem capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar 12 milhões de m3 de gás

Com capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar 12 milhões de m3 de gás, o FPSO Guanabara será o primeiro de uma série de quatro plataformas definitivas programadas para o campo de Mero no horizonte do Plano Estratégico 2022-2026. A unidade será instalada a mais de 150 km da costa, em profundidade que chega a 1.930 metros, equivalente a quatro vezes a altura do Morro do Pão de Açúcar.

A plataforma tem altura de 172 metros, equivalente a 4,6 estátuas do Cristo Redentor e comprimento de 332 metros, ou três campos de futebol. Além disso, tem capacidade de geração de energia de 100 megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de 330 mil habitantes.

O desenvolvimento do campo de Mero será decisivo para a Petrobras manter o ritmo acelerado da produção do pré-sal

“O desenvolvimento do campo de Mero será decisivo para mantermos o ritmo acelerado da produção do pré-sal. Além disso, reflete nossa estratégia de focar em ativos em águas profundas, que combinam reservas substanciais, elevada produtividade e resiliência mesmo em cenários de baixos preços do petróleo. Mero consagra ainda o trabalho integrado com nossos parceiros e fornecedores, além de impulsionar soluções inovadoras e sustentáveis, que ampliaram os limites tecnológicos da indústria mundial de petróleo”, disse o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges.

Uma dessas soluções inovadoras no desenvolvimento da produção deste campo é uma tecnologia inédita, focada na redução de emissões de gases de efeito estufa e aumento da produtividade e eficiência do projeto: o HISEP®, equipamento que irá remover ainda no leito submarino o excesso de gás rico em CO2 presente em Mero. A tecnologia é patente da Petrobras, com potencial para ampliar a produção e a eficiência do campo, além de reduzir custos e emissões de gases. A previsão é que o HISEP® entre em operação conectado à terceira plataforma definitiva programada para o campo de Mero.

O Consórcio de Libra é operado pela Petrobras (40%), em parceria com a Shell Brasil (20%), TotalEnergies (20%), CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%), tendo como gestora a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA).

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