Operação da UFN-III, que teve capacidade projetada pela Petrobras em 3.600 toneladas/dia de ureia e 2.200 toneladas/dia de amônia, pode ajudar o Brasil a reduzir dependência do produto importado, enquanto o país lida com dificuldades advindas da guerra entre Ucrânia e Rússia.
A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 31/05/2022, informa que está em curso a fase vinculante referente à venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III). Lembrando que em abril deste ano o grupo Russo fracassou na compra da unidade.
De acordo com a petroleira os potenciais compradores habilitados para essa fase, em conformidade com os critérios publicados no teaser, receberam process letter com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
Estatal fracassou na venda da fábrica de fertilizantes para o grupo russo Acron
Petrobras divulgou em fato relevante ao Mercado no dia 28 de abril, que não foi concluído o processo de venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), no município de Três Lagoas, com o grupo russo Acron, “tendo em vista que o plano de negócios proposto pelo potencial comprador, em substituição ao projeto original, impossibilitou determinadas aprovações governamentais que eram necessárias para a continuidade da transação”.
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De acordo como comunicado feito pela petroleira, “a companhia está realizando os trâmites internos para encerramento do atual processo de venda e preparando o lançamento de um novo teaser tão logo possível. A previsão é lançar o novo processo já no início de junho. A Petrobras reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio e informa que as etapas subsequentes do projeto serão divulgadas de acordo com a Sistemática de Desinvestimentos da companhia”.
A UFN-III, unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul, teve a obra de construção paralisada em dezembro de 2014, com cerca de 81% das obras finalizadas, após a Petrobras romper o contrato com o consórcio responsável pela construção da fábrica que, na época, já havia consumido mais e R$ 3 bilhões.
A operação da unidade, que teve capacidade projetada pela Petrobras em 3.600 toneladas/dia de ureia e 2.200 toneladas/dia de amônia, poderia ajudar o Brasil a reduzir sua dependência do produto importado, enquanto o país lida com dificuldades advindas da guerra entre Ucrânia e Rússia.