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Início Cimento e aço no mar! A Marinha dos EUA revolucionou a construção naval ao desenvolver navios de concreto

Cimento e aço no mar! A Marinha dos EUA revolucionou a construção naval ao desenvolver navios de concreto

21 de março de 2024 às 16:52
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Cimento e aço no mar! A Marinha dos EUA revolucionou a construção naval ao desenvolver navios de concreto
Navios de concreto Foto: Divulgação/Unseen Beauty

A união entre engenharia civil e naval, a Marinha dos EUA liderou uma inovação em tempos de conflito ao construir navios de concreto, demonstrando a aplicabilidade e resistência desse material em estruturas flutuantes, e perpetuando o legado de princípios antigos na moderna construção naval.

No século 20, a Marinha dos EUA se destacou pela construção de navios de concreto, representando uma união única entre as engenharias civil e naval. Inspirados pelo princípio de Arquimedes, que afirmava a possibilidade de corpos pesados flutuarem, estes navios foram ideias inovadoras durante períodos de escassez de recursos como o aço, especialmente em tempos de conflitos.

A concepção dos navios de concreto começou na década de 1840 com José Luiz Lambo, um inventor francês que criou o concreto armado. Este material foi utilizado pela primeira vez em um barco no experimento de Lambo em 1848, demonstrando a viabilidade do concreto na construção naval.

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Construção de 24 navios de concreto pela Marinha dos EUA

A necessidade aguçada pela Primeira Guerra Mundial levou à construção de 24 navios de concreto pela Marinha dos EUA, sob a administração do presidente Woodrow Wilson. Apesar de não terem sido completados a tempo para o conflito, esses navios marcaram um ponto de virada na utilização de materiais alternativos na construção naval.

Os navios, variando de 2.500 a 7.500 toneladas, não apenas representavam um feito de engenharia, mas também um esforço estratégico para superar as limitações de materiais tradicionais como o aço. As embarcações de concreto continuaram a ser uma parte essencial da infraestrutura naval dos EUA, com a construção de novos modelos na Segunda Guerra Mundial. Esses navios foram mais leves e robustos, graças às melhorias na tecnologia do concreto.

O emprego do concreto na construção naval, validado pela ciência e pela necessidade prática, ilustra a capacidade de inovação e adaptação em tempos desafiadores. Os navios de concreto da Marinha dos EUA são testemunhos duradouros da colaboração entre as engenharias civil e naval, destacando a importância da inovação e da eficiência na história militar e na construção naval.

Mas e hoje, como é a construção de navios? Engenharia naval em evolução

Mas e hoje, como é a construção de navios? Engenharia naval em evolução

A estrutura de um navio é projetada meticulosamente para cumprir seu propósito específico, seja para transporte comercial, pesca, lazer ou missões militares. A diversidade nas categorias de navios, como graneleiros, porta-contentores e Ro-Ro (Roll-on/Roll-off), reflete a variedade de cargas e funções que essas embarcações realizam. Elementos como a forma do casco, o layout dos compartimentos e a eficiência do sistema propulsor são otimizados para atender às demandas de carga, rota e operação do navio.

Navios porta-contentores, por exemplo, são emblemáticos na modernização logística, desenhados com aberturas extensas no convés para otimizar a movimentação dos contêineres, e equipados com guindastes para facilitar a carga e descarga. Estes navios, evoluídos desde os anos 1950, são pilares no transporte marítimo global, impulsionando o comércio internacional.

Engenharia naval

A construção naval é um feito de engenharia naval que envolve várias etapas e especialidades. A metodologia moderna favorece a construção modular, onde partes significativas do navio são pré-fabricadas em módulos e depois montadas. Este método modular não só acelera o processo de construção mas também promove eficiência econômica e qualidade superior. O casco do navio serve como a espinha dorsal da estrutura, suportando desde tanques e porões de carga até áreas de habitação e comando.

Em um estaleiro, a integração de diversos especialistas como soldadores, eletricistas e pintores, exige uma coordenação precisa e a adesão a normas de segurança e saúde ocupacional. Cada etapa, desde o corte do aço até a montagem final e os acabamentos, é crucial para a viabilidade e durabilidade da embarcação. Assim, a construção de um navio é um processo dinâmico que reflete o avanço tecnológico e a adaptabilidade da engenharia naval.

Os maiores projetos navais da Marinha dos EUA

Os maiores projetos navais da Marinha dos EUA
Contratorpedeiro da classe Arleigh Burke Foto: Divulgação/SEA FORCES

A Marinha dos Estados Unidos, reconhecida por sua magnitude e força, impulsiona projetos navais ambiciosos, sustentando sua posição como a dominante força naval global. Com a maior coleção de porta-aviões, a Marinha dos EUA lidera em capacidade de projeção aérea e poder marítimo. Além dos porta-aviões, a frota inclui uma extensa gama de navios de combate e submarinos, complementada por operações aéreas, reafirmando seu alcance e influência nas águas internacionais.

Um dos empreendimentos mais significativos é a parceria trilateral para os submarinos SSN-AUKUS, envolvendo Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Este projeto prevê a construção de submarinos de propulsão nuclear de última geração, destacando o avanço tecnológico e a cooperação estratégica entre as nações. O objetivo é fortalecer as capacidades navais e de segurança, com a previsão de entrega dos primeiros submarinos até 2030, marcando um novo capítulo na defesa submarina.

A Marinha dos EUA também avança com sua frota de contratorpedeiros da classe Arleigh Burke, considerados um dos pilares de sua capacidade defensiva. Em paralelo, há planos de expansão e modernização, incluindo a integração dos inovadores navios da classe Zumwalt e o desenvolvimento da classe Constellation de fragatas. Estes projetos refletem o compromisso contínuo com a inovação tecnológica e a manutenção da superioridade naval. Sabia que um porta-aviões da Marinha dos EUA foi vendido por menos de UM REAL? Leia a matéria completa.

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