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Kitty Hawk: histórico porta-aviões dos EUA foi vendido por 0,05 centavos de reais, marcando o fim de uma era de gigantes navais movidos a combustível fóssil

21 de março de 2024 às 15:54
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Kitty Hawk: histórico porta-aviões dos EUA foi vendido por 0,05 reais, marcando o fim de uma era de gigantes navais movidos a combustível fóssil
Porta-aviões Kitty Hawk Foto: Divulgação/U.S. Navy

O porta-aviões “Kitty Hawk”, um dos últimos gigantes movidos a combustível fóssil da Marinha dos EUA, foi vendido por apenas um centavo e levado ao Texas para ser desmantelado, encerrando uma era de serviço militar que abrangeu conflitos globais, desde a Guerra do Vietnã até o Iraque.

O “Kitty Hawk”, um dos últimos porta-aviões movidos a combustível fóssil da Marinha dos Estados Unidos, encerra sua jornada histórica com uma venda simbólica. Vendido por apenas um centavo de dólar, este colosso do mar foi para o estaleiro no Texas, destinado a ser desmantelado e vendido como sucata.

A transação, vista como a barganha da década, surpreendeu tanto admiradores do poderoso navio quanto políticos americanos. O preço de venda contrasta drasticamente com seu custo original de 264 milhões de dólares nos anos 60, equivalente a quase 3 bilhões de reais hoje.

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Onde o porta-aviões Kitty Hawk atuou?

O “Kitty Hawk”, que serviu bravamente na Guerra do Vietnã e do Iraque, foi aposentado em 2009 após quase 50 anos de serviço. Sua viagem final é uma operação colossal de 30 mil quilômetros, contornando a América do Sul até o Texas. Sem motores ou equipamentos, é rebocado lentamente por quatro rebocadores, uma viagem marcada por paradas técnicas e ajustes. O destino do “Kitty Hawk” simboliza a transformação de um instrumento de poder militar em metal reciclável, enquanto levanta questões sobre a economia e a praticidade de manter tais gigantes do mar. Os Estados Unidos, outrora, também tentou vender unidades navais para o Brasil, leia a matéria completa.

Propulsão e capacidade: combustível fóssil vs. nuclear

Os porta-aviões movidos a combustível fóssil, como o USS Kitty Hawk, operam com um sistema de propulsão que depende de abastecimentos frequentes de combustível, o que pode limitar sua autonomia e capacidade de permanecer em operação contínua no mar. Essa limitação contrasta com a dos porta-aviões nucleares, que, como os da classe Nimitz, utilizam reatores nucleares. Estes reatores garantem uma autonomia quase ilimitada sem necessidade de reabastecimento por duas décadas, oferecendo maior capacidade operacional e espaço adicional para aviões e armamentos, devido à economia de espaço que seria destinado para combustível.

O pioneirismo do porta-aviões nuclear

O pioneirismo do porta-aviões nuclear
USS Enterprise (CVN-65) Foto: Divulgação/U.S. Navy

A história dos porta-aviões nucleares começou com o USS Enterprise (CVN-65), lançado em 1961, revolucionando a estratégia naval com sua propulsão nuclear que permitia uma operação extensa sem reabastecimento. Seguido pela classe Nimitz, esses gigantes dos mares representam o ápice da tecnologia naval, com capacidades superiores em autonomia, velocidade e potencial ofensivo. A transição para a propulsão nuclear permitiu uma projeção de força mais sustentável e eficiente em termos globais, solidificando a dominância naval dos Estados Unidos.

Essas diferenças evidenciam não apenas avanços tecnológicos, mas também mudanças na estratégia militar marítima, onde porta-aviões como o “Kitty Hawk” representam um legado de uma era anterior, contrastando com a modernidade e a eficiência dos colossos nucleares que dominam os mares hoje.

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