Contribuindo com a sustentabilidade, o BNDES pretende financiar R$ 1,62 bilhão para a instalação de dez usinas de energia eólica em Pernambuco e Piauí, com datas previstas para operarem no próximo ano
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (15) que apoiará a instalação de dez usinas de energia eólica que terão capacidade instalada de 409,20 MW no Piauí e Pernambuco. O projeto gerará energia sustentável o suficiente para o abastecimento de 800 mil residências e promete gerar mais de mil novas vagas de emprego.
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Mais de mil vagas de emprego serão geradas no Piauí e em Pernambuco
As usinas gerarão mais de mil novas vagas de emprego, principalmente para a população local. Os novos financiamentos do BNDES fazem parte dos Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III, nos municípios de Betânia, Curral Novo e Paulistana, no Piauí e Araripina e Ouricuri em Pernambuco.
O financiamento do BNDES será concedido a dez sociedades de propósitos específicos (SPEs) pertencentes à VTRM Energia Participações. O montante financiado será no valor de R$ 1,62 bilhão e a previsão é que as dez usinas de energia eólica entrem em operação já no próximo ano.
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Cada uma das usinas se conectará ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através de uma linha de transmissão até a subestação Curral Novo do Piauí II, que já está em operação.
Superintendente de Energia do BNDES se pronuncia
Para Carla Primavera, superintendente de Energia do BNDES, o apoio à expansão das energias renováveis no Brasil, como a energia eólica, continua sendo uma boa estratégia de atuação do banco, permitindo um maior desenvolvimento do mercado livre de energia e possibilitando que investidores de ativos renováveis estabeleçam parcerias comerciais com consumidores vinculados com a agenda ASG.
Os recursos financiados em Pernambuco e Piauí pelo BNDES serão utilizados primeiramente na compra de turbinas de energia eólica no Brasil. Sendo assim, o banco estimula o desenvolvimento da cadeia de fornecedores desse equipamento no país. As despesas restantes do projeto envolvem obras civis, rede elétrica de média tensão, construção de subestação, bay de conexão e linhas de transmissão.
Expansão de 72% da capacidade instalada
De acordo com Carlos Guerra, CFO da Votorantim Energia, os complexos de energia eólica Ventos do Piauí II e III equivalem a uma expansão de 72% de capacidade instalada da empresa na região.
Segundo ele, ao lado dos parques Ventos do Araripe III e Ventos do Piauí I, já em operação, os projetos farão parte do maior cluster de geração eólica do país, contribuindo com o desenvolvimento da economia local, pela promoção de emprego e renda nos municípios onde a empresa está instalada.
BNDES destaca que já foram instalados mais de 600 parques de energia eólica no Brasil, com um total de 15,4 GW de capacidade instalada. Sendo assim, a energia gerada pelos fortes ventos passou a ocupar o segundo lugar em relevância na matriz elétrica brasileira.