Petrobras lança o Complexo Boaventura após 16 anos de obras, prometendo revolucionar o setor de energia no Brasil. Promessa é de 10 mil empregos, R$ 20 bilhões em investimentos e um plano para reduzir as emissões de carbono.
Por trás de uma obra que levou 16 anos para ser concluída, a Petrobras deu um passo ousado rumo ao futuro.
O Complexo de Energias Boaventura, que promete mudar os rumos da produção de energia no Brasil, não é apenas um projeto bilionário. Ele carrega consigo a ambição de transformar o país em uma referência energética global.
O Complexo Boaventura foi finalmente inaugurado no último dia 13 de setembro, em Itaboraí, Rio de Janeiro. O projeto inclui a maior Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Brasil e o gasoduto Rota 3, simbolizando o início de uma nova era para a Petrobras.
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Segundo a estatal, a obra viabilizará o escoamento de até 18 milhões de m³ de gás natural por dia, diretamente da Bacia de Santos.
Além disso, permitirá o processamento de até 21 milhões de m³ diários pela UPGN, marcando um salto significativo na capacidade de infraestrutura de gás natural no país.
Investimentos bilionários e expansão da infraestrutura
Com um investimento previsto de R$ 13 bilhões apenas para a instalação de plantas de produção de lubrificantes, diesel e querosene de aviação (QAV), o Complexo Boaventura faz parte de um projeto maior que visa expandir as operações da Petrobras no Rio de Janeiro.
A empresa ainda destinará R$ 7 bilhões para melhorias na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), um dos principais ativos do setor de refino no Brasil.
Conforme informações divulgadas, o objetivo é elevar a produção de diesel S-10 a 75 mil barris diários, além de óleos lubrificantes e querosene.
Esse novo complexo também inclui a implantação de duas termelétricas a gás e a construção de unidades para captura e armazenamento de carbono, conectadas ao projeto-piloto do hub de CCUS no Rio de Janeiro, focando na sustentabilidade.
Empregos e qualificação profissional
Uma das maiores promessas do Complexo de Energias Boaventura é a geração de empregos. Estima-se que 10 mil vagas de trabalho sejam criadas durante a fase de obras e 3 mil empregos permanentes para operação e suporte.
Além disso, o programa “Autonomia e Renda Petrobras” foi anunciado como parte de um esforço para qualificar cerca de 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Segundo a Petrobras, serão investidos cerca de R$ 350 milhões nos próximos quatro anos com o intuito de ampliar oportunidades de empregabilidade no setor de óleo e gás.
Transição energética e diversificação da matriz energética
Durante a inauguração, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, ressaltou que o nome “Complexo de Energias” reflete o compromisso da companhia com a diversificação energética.
“O gás natural é fundamental para a transição energética do Brasil”, afirmou Magda. A executiva destacou o potencial do complexo para reduzir as importações de diesel e GLP, assim como as emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, o projeto visa desenvolver uma planta de biocombustível com capacidade para produzir combustíveis 100% renováveis, como diesel e QAV.
Outro nome de peso que falou durante o evento foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em tom otimista, Lula afirmou que quer ver a Petrobras se consolidar como a maior empresa de energia da América Latina, ampliando sua atuação em áreas como biocombustíveis, etanol e hidrogênio verde.
“O petróleo pode acabar um dia, mas a Petrobras vai continuar sendo uma gigante da energia”, declarou.
Conexão com o patrimônio histórico e cultural
Surpreendentemente, o complexo não se limita à produção de energia. Ele também abriga um projeto cultural que visa restaurar e preservar as ruínas do Convento São Boaventura, construído no século XVII e tombado como patrimônio histórico nacional e estadual.
De acordo com um protocolo firmado entre a Petrobras e entidades culturais, a área do convento poderá se tornar um espaço turístico e cultural, aberto à visitação pública, em uma parceria entre o poder público e a sociedade.
Um futuro promissor para a Petrobras e o Brasil?
O Complexo de Energias Boaventura coloca a Petrobras na linha de frente da transição energética no Brasil e aponta para um futuro promissor, tanto em termos de sustentabilidade quanto de geração de empregos.
A inauguração marca um novo capítulo na trajetória da companhia, que pretende continuar crescendo, diversificando suas atividades e investindo em novas tecnologias.
Na sua opinião, essas promessas de investimento e geração de empregos serão concretizadas? Deixe sua visão sobre o assunto nos comentários! Até a próxima!