O modelo foi apresentado no Salão de Detroit em 2012 e recebeu uma versão elétrica que combinava o motor 1.4 TSI turbo a gasolina a um pequeno propulsor elétrico com uma potência de 24 cavalos.
O Jetta com motor híbrido possui uma potência de 170 cavalos e 25,5 mkgf de torque, o que entrega ao carro uma potência para ir de 0 a 100 km/h em 8 segundos, um conjunto perfeito para a Volkswagen equipar em modelos como sua futura Tarok, que será uma picape. Resumindo, assim como a Audi, que possui um motor híbrido-leve em SUVs como o Q5, por exemplo, a Volkswagen possui um sistema semelhante.
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Volkswagen e sua estratégia para o mercado de Etanol
Durante um evento para imprensa brasileira na quarta-feira (28), o presidente da montadora do Brasil e América Latina, Pablo Di Si, assumiu que adotará o etanol para uma mobilidade sustentável no mercado nacional. Segundo o executivo, não basta olhar apenas para o escapamento do carro, é necessário entender o sistema como um todo.
Di Si faz menção à poluição feita produzida pelos carros elétricos quando se leva em consideração toda a cadeia. Segundo uma pesquisa realizada pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), enquanto um veículo totalmente elétrico consegue emitir 54 g de CO2/km, um veículo com motor híbrido flex emite 37 gCO2/km. Para o CEO da instituição, Evandro Gussi, atualmente o carro mais básico que utiliza etanol como combustível no Brasil é mais limpo do que qualquer carro elétrico da Europa.
Segundo o diretor, não é uma questão de “carro elétrico versus etanol”, e sim “carro elétrico mais etanol”. O diretor afirma que o processo de transição para os carros elétricos traz algumas vantagens e ganhos em questão de eficiência se comparados aos motores a combustão, mas no caso do Brasil é necessário resolver, também, o problema da geração elétrica. Segundo Gussi, se sua geração de energia não é limpa, com baixa emissão de carbono, o problema ainda não foi resolvido.
Toyota a primeira montadora a criar um carro híbrido flex
Como a primeira empresa a trazer um veículo deste tipo, a Toyota afirma que será mais vantajoso realizar investimentos em veículos elétricos, movidos a hidrogênio e híbridos. De acordo com Masahiro Inoue, presidente da Toyota para a América Latina e Caribe, a propulsão com motor híbrido é a melhor forma de tornar o mercado automobilístico do Brasil mais sustentável.
Graças ao veículo com motor híbrido flex, desenvolvido pela Toyota, é possível utilizar os benefícios ambientais do etanol, que possuem uma grande presença nacional e também esquecer um pouco os investimentos em redes de recarga para veículos elétricos.