A ANP considera que, para ser vantajoso, o etanol tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos
A ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, fez um levantamento mostrando que somente nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, é que o preço do etanol compete com a gasolina. O derivado do petróleo é vendido em média por 67,31%, 67,37% e 68,87% do preço da gasolina, nos respectivos Estados.
Veja ainda outras notícias do dia:
- Remarcada a 17ª Rodada de Licitações com 92 blocos de petróleo nas Bacias de Campos, Santos, Pelotas e Potiguar
- O novo Navio de contêineres movido a Gás GNL começa a sua jornada em alto mar para testes
- Navio colide com outras embarcações em terminal da Vale, em São Luís
Para obter esses resultados, foi levado em conta que o etanol, seja ele de de cana-de-açúcar ou de milho, possua limite de preço nos postos de 70% dos derivados de petróleo, para ser considerado vantajoso.
O Estado de São Paulo, maior produtor de etanol do país, deixou de ter etanol mais competitivo ante a gasolina na semana retrasada, e agora a paridade é de 71,19%.
Entre os preços médios dos postos pesquisados no país, a relação entre os preços médios do etanol e da gasolina é de 70,55%, o que não favorece os biocombustíveis.
ANP:
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis é o órgão federal responsável pela regulação das indústrias de petróleo e gás natural e de biocombustíveis no Brasil. Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, é uma autarquia federal especial que executa a política nacional para o setor, com foco na garantia do abastecimento de combustíveis e na defesa dos interesses dos consumidores.
A Agência tem atuação “do poço ao posto”, ou seja, regula mais de 110 mil empresas, em atividades desde a prospecção de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do Brasil até os procedimentos para assegurar a qualidade os combustíveis vendidos ao consumidor final.
