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Vivo, maior empresa de telecomunicações do Brasil, inaugura usina de biogás em São Paulo, encerra 2021 com 21 usinas e mais 62 usinas entrarão em operação ao longo de 2022

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 13/01/2022 às 10:15
usinas - biogás - vivo - São Paulo
Usina Biogás Santos – VIVO

Das 83 usinas do programa de geração distribuída previstas pela Vivo para todo o Brasil, 21 já estão em operação. Juntas, elas já abastecem 7.450 unidades consumidoras da empresa e produzem 187.289 megawatts-hora/ano.

Vivo, maior empresa de telecomunicações do país, é comprometida com o desenvolvimento sustentável e com consumo de energia 100% renovável, e inaugurou no mês passado, em Santos, sua primeira usina de geração distribuída de biogás no estado de São Paulo.  Construída em parceria com o Grupo Gera, a usina está instalada em uma área de 1.490 metros quadrados, junto ao aterro Terrestre Ambiental. 

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A iniciativa da Vivo integra a estratégia da companhia para ampliar a produção própria de energia de fontes renováveis. Segundo a empresa, das 83 usinas do programa de geração distribuída previstas pela empresa para todo o Brasil, 21 já estão em operação, em diferentes regiões do país e com diferentes parceiros, produzindo energia a partir de fontes solares, hídricas ou de biogás. Juntas, elas já abastecem 7.450 unidades consumidoras da empresa e produzem 187.289 megawatts-hora/ano. Outras 62 usinas serão implantadas pela Vivo em 2022.

Usina de biogás da Vivo, em São Paulo, gerou 49 empregos durante as obras

A usina do aterro Terrestre Ambiental irá utilizar entre 2.500 e 5.000 Nm³/h (normal metro cúbico por hora) de biogás com alto teor de metano (aproximadamente 50% em sua composição) para a geração de energia elétrica e créditos de carbono.

A iniciativa permite que o biogás do aterro, que não vinha sendo aproveitado anteriormente e era emitido diretamente na atmosfera, passe a ser direcionado para esses processos que iniciam com a queima do biogás, e têm como produto final, além de vapor d’água, o dióxido de carbono, um gás aproximadamente 21 vezes menos poluente que o metano.

O empreendimento gerou 49 empregos durante a obra e terá 20 postos de trabalho na fase de operação da usina.

Serão produzidos e injetados na energia na rede da companhia de distribuição CPFL Piratininga 20.850 megawatts-hora/ano, energia que irá suprir o consumo de mais de mil unidades da Vivo, como lojas, escritórios, antenas e equipamentos de transmissão, localizados na área de concessão atendida pela distribuidora.

Consumo de energia da Vivo é totalmente renovável desde novembro de 2018

O consumo de energia da Vivo, maior empresa de telecomunicações do Brasil, é totalmente renovável desde novembro de 2018, quando a companhia passou de um cenário com consumo de 26% de energia proveniente de fontes renováveis – obtidas tanto no mercado livre como em geração distribuída – para 100%, por meio da aquisição de certificados de energia, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates), de fonte eólica, para o restante do consumo de energia elétrica.

A aquisição dos certificados permitiu à Vivo antecipar em 12 anos sua meta de consumo totalmente renovável, que estava prevista para 2030. Isso também contribuiu para que a Vivo reduzisse em 70% as suas emissões de CO2 com relação a 2015, e viabilizou à empresa um importante avanço para neutralizar as emissões dos gases causadores do efeito estufa. Desde 2019, a Vivo também é uma empresa neutra em carbono.

A iniciativa em Geração Distribuída de energia da Vivo no Brasil responderá por 89% do consumo em baixa tensão, atendendo mais de 30 mil unidades da empresa em todo o país, produzindo cerca de 711 mil MWh/ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade de até 320 mil habitantes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, a empresa também atua de forma intensiva em iniciativas voltadas à eficiência energética para redução e otimização do consumo.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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