Stellantis planeja desenvolver carro com motor movido a álcool ainda em 2025, com as marcas Fiat e Jeep à frente do projeto.
Carro 100% a álcool? Não é segredo que a sustentabilidade tem ganhado destaque em diversas áreas da sociedade, incluindo a indústria automotiva. Nesse contexto, o Grupo Stellantis, que administra 13 marcas, anunciou que está desenvolvendo um carro movido a álcool ou em versão híbrida, que combinará etanol com eletricidade. Esta iniciativa destaca o compromisso do grupo com alternativas energéticas mais limpas e eficientes com a chegada de um novo motor movido a álcool.
Quando o carro 100% a álcool da Stellantis chega ao mercado?
A ideia é que os carros com o novo motor a álcool já estejam no mercado no segundo semestre do próximo ano. O plano estratégico da Stellantis, que recebeu o nome de Bio-Hybrid, deve contar com novo carro movido a álcool com Fiat e Jeep como pioneiras do grupo.
Vale mencionar que a primeira marca a começar a conversão do carro a etanol no Brasil foi a Fiat, ainda na década de 1970. Na época, o modelo que apresentava a tecnologia inovadora era o já extinto Fiat 147.
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A ideia do grupo é apresentar ao mercado um novo motor a álcool 1.3 turbo, que já existe na opção Flex. Contudo, o carro 100% a álcool deverá ter uma autonomia parecida, com um custo mais baixo e menos emissões de poluentes.
A expectativa é que este seja um plano de longa data do grupo Stellantis. Contudo, a falta de estrutura do país ainda gera medo de como seria a aceitação do consumidor em relação a este carro movido a álcool. Contudo, no último ano, a ideia voltou para a mesa, quando o Governo Federal e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) caminharam no plano de retomada do segmento de automóveis populares.
Motoristas podem aderir à ideia da Stellantis
Primeiro, o objetivo era fabricar um “carro verde”, que seria movido com um novo motor a álcool. Desta forma, o plano acabou contemplando apenas os carros flex, que apresentaram preços acima do esperado. Desta forma, foi acordado o incentivo da utilização do etanol no lugar dos combustíveis fósseis.
Um estudo feito pela consultoria Datagro apontou que, no Brasil, apenas 30% dos motoristas optam pelo etanol na hora de abastecer seu veículo. Desta forma, o governo brasileiro planeja aumentar o percentual e passou a incentivar o aumento da oferta de combustíveis renováveis.
Mesmo assim, há pessoas que não se mostram muito animadas com a ideia do retorno de um carro 100% a álcool. Em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, José Maurício Andreta Jr., presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), afirma que talvez o caminho mais interessante para os revendedores seja o híbrido, ao invés deste novo motor a álcool.
Entenda a visão da Fenabrave em relação ao carro movido a álcool
Na visão de Andreta Jr, o caminho é o híbrido flex, não um carro movido a álcool puro, que demandaria o desenvolvimento de um novo propulsor, com novas calibragens, entre outros itens.
A fala do presidente confirma as realidades distantes das principais capitais do país, como as cidades localizadas no interior das regiões Nordeste e Norte, onde as diferenças de preço entre gasolina e etanol são mínimas, podendo dificultar a justificativa de desenvolvimento desse novo carro 100% a álcool.
É importante destacar também que o preço médio do etanol aumentou 6,42% nos postos de combustíveis do país nos últimos dois meses. Desta forma, a gasolina está mais vantajosa em 18 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 8 estados do país e no Distrito Federal.
Parabéns a stelants,tava na hora de ter motor 100 por cento álcool.
Problema disso é o álcool.
Usineiros, entressafra, nossa viviam nas manchetes. Álcool era bem complicado.
Mas acho que você é novo para recordar.
A situação só normalizou no início dos anos 2000. Com a chegada do carro flex. Mas o álcool costumava variar mais que a gasolina . Tinha época do ano que carro a álcool nem rodava
A tecnologia hoje é totalmente diferente. A chance de dar certo é bem boa. O problema é o lobby do petróleo que dispara a metralhadora pra cima de toda a iniciativa que vai contra o uso da gasolina. Mas acredito que esse é um caminho sem volta.
Por um.lado, tem o lobby do petróleo.
Do outro lado, tem o lobby do Agro.
Vamos aguardar
O maior problema do álcool é o preço que, nas bombas, dificilmente chega a 70% do valor da gasolina.Até porque o álcool fica escasso em razão da sua mistura com a gasolina. Falta álcool, o preço sobe.É a lei da oferta e procura.Quem iria querer vender álcool a preço de álcool, se pode ser vendido a preço de gasolina, quando misturado?Sem contar que uma boa parte do nosso álcool é exportado a preço em dólar.Preciso dizer mais?
O álcool q é adicionado à gasolina é anidro , ele não é barato , e nem pode ser vendido separado no posto , então isso não é opção do dono do posto , agora a questão da exportação realmente é um problema.
Tu acredita nisso mesmo de 70%? Esse cálculo vem desde quando a gasolina só tinha 15% de álcool em sua composição hj estamos a 30%> kkkk
Caminhando pra 35% de álcool na gasolina… This is Brazil my friend!!!!!!
Só quem vende álcool a preço de gasolina são as distribuidoras depois que adicionam no mix
Realmente ouve falta de oferta adequada em alguns períodos, mas a gasolina também teve período de escassez, e a questão de hoje o álcool não ser viável em alguns estados leva em consideração o consumo do carro flex , o carro 100% a álcool tem um consumo bem menor com o combustível, me lembro que tinha um voyage a álcool , carburado , que fazia 12 km litro na estrada e 10 na cidade.
O carro a álcool lançado em 1970 pela Fiat e depois pelas outras montadoras, já era flex e ninguém sabia… Analisem, se precisava do injetor de gasolina nas partidas a frio… E se você misturasse gasolina ao álcool o carro andava normalmente, ou seja, já era flex…
O carro a álcool ate podia recber gasolina mas por conta de trabalhar numa taxa de compressão mais elevada, como é o formato do motor movido a etanol, acabava sofrendo com problemas de pré-ignição e rotação em marcha lenta mais elevada
Tive um Fiat 147, 1981, a álcool aqui em Curitiba. No inverno era uma ****, tinha que injetar gasolina, esquentar o carburador com o secador de cabelo da minha mãe, rezar dez ” Pai Nosso” e dez ” Ave Maria ” antes de dar na partida. Se não pegasse de primeira já era, nem empurrando. Apesar de tudo eu era feliz e nem sabia, pois quando se é jovem tudo é festa.😄
Importante é ser feliz! independente se é jovem ou idoso!!!!
Mas não vai ser 147 movido a álcool. Vai ser carro moderno que bate na chave e funciona de primeira mesmo no etanol.
Hoje não existe esse problema. Tem tecnologia que faz o carro pegar no álcool até na neve
Fico imaginado um 147 com injeção eletrônica
Ia fazer 20km litro fácil.
Rapaz! Tive um gol 1993 1.8 a álcool era molezinha de pegar.
Eu tb tive um Fiat Prêmio que pegava de primeira, mesmo no inverno de Porto Alegre/RS, há muito tempo.