Stellantis faz parceria com a Qinomic em um projeto para converter vans de motores de combustão em EVs
Grupo Stellantis, referência global com produção em 30 países e dono das gigantes marcas como Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall, anunciou que fechou uma parceria com a Qinomic, uma empresa francesa de alta tecnologia focada na mobilidade, para desenvolver um projeto com o objetivo de converter vans de motores de combustão a diesel e gasolina em veículos movidos a energia elétrica, o famoso EV.
O conceito terá como alvo clientes comerciais e garantirá que a qualidade e as especificações dos motores a combustão do fabricante possam ser mantidas em termos de segurança, durabilidade e aprovação do tipo.
Plano de transformar motores a combustão a gasolina e a diesel em elétricos, promete ser a solução acessível para clientes que desejam mudar para zero emissões
Stellantis diz que o plano de transformar motores a combustão a gasolina e a diesel em elétricos, conhecido como “retrofit elétrico”, pretende ser uma solução sustentável e acessível para clientes que desejam mudar para zero emissões e reduzir seu custo total de propriedade, mas manter seus veículos existentes.
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“Em um mercado impulsionado pela demanda da última milha, as restrições de acesso à cidade em breve exigirão que os proprietários recentes de LCV (veículos comerciais leves) procurem uma solução para se converter a emissões zero”, disse Eric Laforge, vice-presidente da Stellantis Light Commercial Vehicles para a chamada região da Europa Ampliada.
“Reequipar tecnologia como essa permitirá que a Stellantis apoie essa tendência”, acrescentou.
Stellantis disse que o projeto seria desenvolvido no próximo ano, enquanto a implementação e a comercialização devem começar na França em 2024.
Em seu plano de negócios apresentado no início deste ano, a Stellantis estabeleceu uma meta de aumentar as receitas de seus negócios focados na reciclagem dez vezes para mais de 2 bilhões de euros até 2030. Também visa quadruplicar as receitas de peças e serviços de vida prolongada.
Nenhum detalhe financeiro ou número de investimento para a parceria foi divulgado.