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Siemens quer dobrar seu faturamento no setor de óleo e gás do Brasil até 2020

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 27/10/2019 às 10:31

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óleo e gás
Siemens quer dobrar faturamento no óleo e gás

De olho no crescimento da oferta de óleo e gás Siemens tem planos ambiciosos no Brasil para os próximos leilões de petróleo da ANP

O mercado de óleo e gás brasileiro segue em ritmo de retomada. Após a realização dos leilões de petróleo da oferta permanente e da 6° rodada do pré-sal, a alemã Siemens é mais uma das empresas multinacionais a focar no Brasil. Leilões de 2019 devolverão papel de protagonista à Bacia de Campos.
O conglomerado alemão quer dobrar o faturamento de seu departamento de óleo e gás no Brasil em 2020 na comparação com 2018.

O interesse da Siemens é facilmente compreendido já que o Brasil deve se tornar o líder da oferta de petróleo excetuando-se os países pertencentes a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em 2019 e 2020.

Dos dois leilões que a ANP ainda fará este ano, o mega leilão da cessão onerosa está sendo considerado o maior do mundo na indústria de óleo e gás e deve render à união 106 bilhões de reais somente em bônus de assinatura.

O chefe da unidade de Petróleo e Gás da Siemens no Brasil, Christian Schöck, falou sobre a expensão da empresa no país, “Diria que, para 2020, ‘oil and gas’ deve dobrar de tamanho, de faturamento, e o número de pessoas também vai aumentar bastante, o volume de negócios… de 2018 para 2020 deve duplicar, ou mais”, afirmou ele.

O otimismo

Após as aquisições dos campos leiloados, o executivo da Siemens, espera muitas encomendas em um futuro próximo, “Geralmente há ali um período de maturação de um a dois anos… esse desempenho que esperamos é resultado ainda dos leilões passados e de campos em que a Petrobras está otimizando a exploração. Temos perspectivas de que o Brasil deve ser metade do mercado mundial de novas plataformas nos próximos 10 anos”, explicou Schöck.

A Siemens é fornecedora de equipamentos e serviços para plataformas offshore de petróleo, onde se destacam os geradores de energia e soluções para compressão de gás natural para reinjeção nos campos produtores, além de produtos de automação e digitalização.
Sem divulgar os detalhes, por divisão ou área de negócio, a empresa teve um faturamento líquido de 4,1 bilhões de reais no país, em 2018.

Um dos pontos positivos da Siemens é a possibilidade de atender as encomendas no Brasil com altos índices de conteúdo local devido a possuir uma unidade em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo.
“Estamos trabalhando com 25% a 55% de conteúdo local de maneira geral”, explicou o chefe da área de óleo e gás da companhia.

A Siemens também tem se destacado na exploração onshore brasileira, onde fornece equipamentos de energia, como subestações e linhas de transmissão.

Leia também ! Petrobras planeja voltar a ter plataformas próprias !

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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