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Petroleiras Exxon, Enauta e Murphy vão perfurar o primeiro poço de petróleo na Bacia de Sergipe-Alagoas no próximo semestre

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 02/04/2021 às 12:02
ExxonMobil - Enauta - Murphy Oil - petróleo - Sergipe - vagas de emprego
Plataformas de petróleo ExxonMobil Reprodução – Via ExxonMobil

Enauta prevê investimentos em exploração e produção de petróleo de 40 milhões de dólares em 2021 e de 105 milhões de dólares para 2022

O diretor-presidente da Enauta, Décio Oddone, afirmou ontem (1/04), que a petroleira brasileira prevê junto com suas parceiras Exxon e Murphy Oil, a perfuração do primeiro poço de petóleo na Bacia de Sergipe-Alagoas no segundo semestre deste ano. Fique por dentro, Petrobras toma prejuízo com FPSO’s da Modec e proíbe a gigante petroleira de participar de suas licitações

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A petroleira brasileira Enauta detém 30% de participação em nove blocos em Sergipe-Alagoas, enquanto a operadora Exxon tem 50% e a Murphy Oil os 20% restantes.

“São ativos de alta prospectividade, estão próximos a descobertas relevantes já feitas na região. O licenciamento ambiental já foi protocolado pelo operador”, disse Oddone, ao participar de webcast com analistas e investidores de mercado sobre os resultados no quarto trimestre.

De acordo com o balanço financeiro da Enauta, os poços de petróleo encontram-se em região “de alto potencial exploratório e próximos a descobertas da ordem de 1,2 bilhão de barris”. O primeiro poço exploratório a ser perfurado na região será no prospecto Cutthroat, localizado no bloco SEAL–M-428.

A receita do quarto trimestre da Enauta apresentou queda de 53,8% ante um ano antes, para 186,9 milhões de reais, principalmente em função da redução da produção do campo de Atlanta e também com impacto do reflexo cambial dos contratos de arrendamento em moeda estrangeira.

Enauta prevê investimentos em exploração, desenvolvimento e produção de 40 milhões de dólares em 2021 e de 105 milhões de dólares para 2022, podendo variar 20% para cima ou para baixo.

Enauta quer comprar ativos de petróleo e gás em produção

Segundo Oddone, Enauta está atenta a oportunidades de compra de ativos de petróleo e gás em produção que agreguem valor e contribuam com a diversificação do portfólio da empresa, podendo estar em águas rasas e profundas, assim como em terra.

“Nós precisamos recompor o portfólio de ativos em produção e o momento é favorável para isso. A gente nunca teve no Brasil um mercado de ‘M&A’ de ativos em produção tão ativo”, afirmou, sem citar nomes de ativos que estão à venda ou das empresas que estão negociando.

Os comentários do executivo vêm em um momento em que a Petrobras colocou diversos campos de exploração e produção de petróleo à venda, enquanto busca focar na exploração e produção do pré-sal.

Além disso, Enauta iniciará a busca por um parceiro para o campo de Atlanta, na Bacia de Santos, para o qual foi iniciada recentemente uma licitação para a contratação da unidade de produção

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira de Produção pós-graduada em Engenharia Elétrica e Automação, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos, com mais de 7 mil artigos publicados. Sua expertise técnica e habilidade de comunicação a tornam uma referência respeitada em seu campo. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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