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Petrobras testa modelo INÉDITO de geração sustentável. Chamada de “energia eólica flutuante”, a tecnologia será instalada em uma profundidade de mais de 2.000m na Bacia de Santos

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 10/08/2023 às 19:22
energia, turbinas, marés
Reprodução. Imagem: Ambiente Legal
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O projeto de energia eólica da Petrobras na Bacia de Santos está sendo desenvolvido em colaboração com a UFRJ e a USP

A Petrobras está protagonizando um projeto pioneiro no Rio de Janeiro que visa revolucionar a produção de energia eólica em alto mar. Utilizando uma estrutura que simula uma plataforma flutuante, a Petrobras está testando um modelo inédito de geração de energia eólica offshore na Bacia de Santos, de acordo com o Jornal da Band. Desenvolvido em colaboração com a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o projeto está em fase de testes até o final do ano, com resultados promissores.

Testando as águas na Bacia de Santos com energia eólica flutuante

A proposta da Petrobras com o projeto é criar uma tecnologia eólica flutuante única no mundo, capaz de operar em águas com profundidades de até dois mil metros. Para atingir esse objetivo, foram conduzidas extensas pesquisas sobre diversos tipos de plataformas para turbinas eólicas, levando em consideração as profundidades e otimizando aspectos como movimentação, custos e fabricação. 

Embora exigindo obras e manutenções mais complexas, esses parques eólicos offshore da Petrobras na Bacia de Santos têm uma capacidade substancialmente maior para gerar eletricidade em comparação com seus equivalentes em terra.

Energia eólica offshore e suas perspectivas futuras

O inovador projeto na Bacia de Santos não apenas expande as fronteiras da produção de energia eólica, mas também se alinha com a estratégia da Petrobras para a redução das emissões de carbono em suas operações nas plataformas de petróleo. A energia eólica offshore está emergindo como uma aposta sólida para um futuro mais sustentável. Não é mais uma visão distante, mas sim um presente que está gradualmente se fortalecendo. Nos próximos cinco a dez anos, espera-se a presença cada vez mais notável de turbinas eólicas marítimas, contribuindo de maneira significativa para a matriz energética.

Através dessa iniciativa pioneira, a Petrobras não apenas demonstra sua capacidade de inovação na Bacia de Santos, mas também contribui para uma transformação positiva no setor de energia. O potencial das turbinas eólicas flutuantes em alto mar promete ampliar a gama de possibilidades de geração de energia limpa e sustentável, impulsionando um futuro onde a dependência de fontes não renováveis seja cada vez mais reduzida.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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