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Petrobras em Caraguatatuba atinge recorde histórico de produção de GLP em 2021

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 25/01/2024 às 01:41
Reconquista, Marca histórica, Recorde anterior
Em 2023, foram produzidos 697.865 m³ de GLP, ultrapassando o recorde anterior, de 684.081 m³, estabelecido em 2022. Valor corresponde a mais de 27 milhões de botijões de 13 kg. – Todos os direitos: Petrobrás

Em 2023, a produção anual de GLP atingiu 697.865 m³, superando o recorde de 2022. Isso equivale a mais de 27 milhões de botijões de 13 kg.

A Unidade de Tratamento de Gás da Petrobras em Caraguatatuba – UTGCA, localizada no litoral norte de São Paulo, alcançou um recorde histórico em 2023, com uma produção anual recorde de GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), atingindo 697.865 m³ (361.110 toneladas). Esse número representa um novo recorde anual para a unidade e demonstra seu desempenho excepcional ao longo do ano.

Esse marco histórico fecha um ano de bons resultados da unidade. Em julho, a produção mensal também superou o recorde anterior, atingindo 72.442 m³ (37.446 toneladas). Anteriormente, o recorde anterior era de 36.409 toneladas, registrado em outubro de 2022. Além disso, em julho, a UTGCA alcançou a maior proporção histórica diária de processamento na camada do pré-sal, alcançando 73%. Esses resultados demonstram a notável capacidade da UTGCA de superar seu próprio desempenho.

Recorde de Produção Anual na Unidade de Tratamento de Gás

Um recorde histórico foi alcançado na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) da Petrobras. Esse recorde se deve ao melhor aproveitamento das correntes de hidrocarbonetos de cadeia mais longa. Em outras palavras, isso significa que a unidade recebeu um gás mais adequado para formar o GLP e ainda trabalhou com um ajuste mais otimizado para a formação desse produto, explicou o gerente executivo da área de Processamento de Gás da Petrobras, Wagner Felicio.

As unidades de processamento recebem gás proveniente de plataformas marítimas, tanto do Pré-Sal quanto do Pós-Sal, a partir de tubulações denominadas de rotas de escoamento, que interligam os campos de produção em mar até as unidades em terra. Após o tratamento na unidade de processamento, esse gás é separado em três produtos: gás natural, porção mais leve da mistura; GLP (gás de botijão); e o C5+, porção mais pesada, sendo um produto intermediário cujo processamento é finalizado na Refinaria Henrique Lage – Revap, em São José do Campos (SP).

O diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, comemora os ganhos. ‘O aumento da proporção de gás do pré-sal no processamento da unidade trouxe importantes benefícios para a produção. A melhoria na utilização dos nossos ativos de processamento contribui decisivamente para a produção de óleo e gás da Petrobras e para uma oferta maior ao mercado’, afirmou França.

Reconquista de Recorde na Produção de Gás Natural

A Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) está instalada no município paulista de Caraguatatuba. A UTGCA tem capacidade para processar diariamente até 20 milhões de m³ de gás natural, oriundo de diversas plataformas, interligadas à Plataforma de Mexilhão (PMXL-1), instalada a cerca de 140 quilômetros da costa. De lá, o produto chega à UTGCA por meio de um gasoduto. Depois do processamento na UTGCA, outro gasoduto leva o gás natural até a cidade de Taubaté (SP), de onde é lançado na malha de gasodutos da Petrobras, seguindo para distribuição. O GLP e o C5+ são enviados para São José dos Campos por meio dos oleodutos Caraguatatuba-Vale do Paraíba (Ocvap I e Ocvap II, respectivamente), de onde são distribuídos ao mercado.

Fonte: Agência Petrobrás

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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