Após vários reajustes no gás de cozinha, a Petrobras investirá R$ 300 milhões em um programa social que auxiliará famílias de baixa renda a comprarem o produto.
A Petrobras está direcionando R$ 300 milhões para o desenvolvimento de um novo programa social de apoio às famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade para que elas tenham acesso ao gás de cozinha. O modelo segue o que o atual presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, fez com as comunidades paranaenses do entorno da Itaipu Binacional.
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Programa social da Petrobras está em fase final de estudos
O programa social foi encampado e aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia em uma reunião realizada na quarta-feira (29). Em comunicado a Petrobras afirma que a iniciativa com o gás de cozinha tem como missão ampliar a atuação social com um alinhamento maior ao praticado por outros players do mercado e se justifica pelos impactos gerados durante a pandemia do Covid-19.
O modelo do programa social da Petrobras já está na fase final dos estudos, incluindo uma das partes mais cruciais do programa, a definição do critério de escolha das famílias em situação de vulnerabilidade que receberão o Gás de cozinha, e acordos no setor que possam expandir o valor a ser investido e somar esforços.
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Com a criação do programa, a Petrobras demonstra seu compromisso com o desenvolvimento da sociedade, particularmente das comunidades em sua área de influência.
De acordo com o presidente da Petrobras, a estatal é uma empresa responsável socialmente e comprometida com a melhoria e o desenvolvimento da qualidade de vida das famílias, especialmente das mais vulneráveis. A pandemia e todos os seus impactos trouxeram vários empasses para todos, principalmente para as famílias de baixa renda e isso faz com que a Petrobras entre em ação contribuindo ainda mais com o povo brasileiro.
Gás de cozinha chega a mais de R$ 100
O Gás de cozinha sofreu um novo aumento em agosto e segundo o Sindvargas, o reajuste não foi realizado pela Petrobras, mas sim pelas distribuidoras. O aumento foi de 7% e serviu para cobrir as altas de custos que ocorreram em decorrência do reajuste salarial dos funcionários e à inflação.
De acordo com o sindicato, o compromisso é manter seu serviço, prezando pela qualidade, garantia e segurança dos consumidores, ou seja, não há como absorver qualquer tipo de reajustes futuros.
Na região Norte-Nordeste, o produto já está sendo vendido com um grande aumento de preço, ficando na casa dos R$ 100. Em cidades de outras regiões do país, se faz necessário que os consumidores desembolsem R$ 113 reais para ter um botijão de gás. Várias famílias tem recorrido à lenha e carvão para prepararem a alimentação diária.
Governos buscam zerar o ICMS
Em setembro, o governo de Roraima encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado, um PL que busca reduzir o ICMS sobre o gás de cozinha. Atualmente o imposto está em 17% e com o PL, será reduzido para 12%, fazendo com que o produto seja inserido na Cesta Básica. Outros governos também planejam diminuir o Imposto, como é o caso do Espírito Santo.
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