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Estudantes universitários criam o primeiro veículo movido a hidrogênio no Brasil

Escrito por Corporativo
Publicado em 08/11/2022 às 10:31
Pesquisadores brasileiros desenvolvem o primeiro veículo do mundo movido a hidrogênio
Fonte: Assessoria de imprensa

O hidrogênio é um combustível que não libera rejeitos no meio ambiente como ocorre com a gasolina, diesel e etanol, considerado o mais verde da atualidade. Até então, estudantes universitários vêm tendo dificuldades no incremento dele ao veículo. 

Para participar da 1ª competição SAE BRASIL & Ballard Student H2 Challenge, estudantes universitários da UNICAMP desenvolveram o primeiro baje (espécie de gaiola utilizada para fazer trilha) a base de hidrogênio, considerado um dos combustíveis mais limpos da atualidade. O setor automotivo / veículo vem recebendo diversos incentivos financeiros para desenvolver pesquisas que permitam o uso do H2 para a locomoção, que impactará diretamente no aquecimento global e efeito estufa com a redução de derivados de petróleo.  A UNICAMP já liderou, além disso, uma pesquisa capaz de transformar etanol em hidrogênio!

O hidrogênio verde é um combustível limpo que promete revolucionar a indústria automobilística ao reduzir expressivamente as emissões de dióxido de carbono sobre o meio ambiente, trazendo mais sustentabilidade e economia. Além disso, a energia solar e as placas fotovoltaicas também estão recebendo incentivos privados para que sejam incrementadas nos veículos, inclusive, esse foi um dos enfoques da Fenatran, que está acontecendo nesta semana. 

Pesquisadores brasileiros desenvolvem o primeiro veículo do mundo movido a hidrogênio
Fonte: Assessoria de imprensa

A expectativa é que o uso do hidrogênio se intensifique nos próximos anos, principalmente para veículos maiores, como aviões e navios. O setor offshore de óleo e gás vem se mostrando interessado. A amônia também é uma aposta mais sustentável, mas ainda perigosa para ser utilizada em alto mar devido ao risco de vazamento e contaminação de fauna e flora. Felizmente, a DUX desenvolveu uma fórmula capaz de dissolver a amônia em alto mar em caso de acidentes. 

Estudantes universitários estão, a cada dia que passa, desenvolvendo novas tecnologias que permitirão um mundo mais sustentável e com menores emissões de dióxido de carbono no meio ambiente. 

Confira, abaixo, vídeo do primeiro veículo a hidrogênio pensado pelos estudantes universitários 

Observe, abaixo, um vídeo que foi publicado pela Quimatic Tapmatic em seu canal do Youtube que aborda melhor sobre o veículo à base de hidrogênio pensado pelos estudantes universitários brasileiros da UNICAMP  e o funcionamento do automóvel, assim como o seu sistema de “combustão”.  

Vídeo 1: O 1º Veículo Baja movido a hidrogênio no mundo foi construído na Unicamp
Vídeo 2: Construção de veículo Fórmula a combustão na Unicamp

Este projeto vem permitindo que os estudantes de engenharia, desde calouros e veteranos, apliquem na prática o que vem sendo aprendido nas aulas, usando conceitos teóricos nas construções e elaborações de todo o projeto. Neste desenvolvimento, fizeram parte os estudantes de cursos como Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia de Controle e Automação, entre outras especializações. 

O veículo a base de hidrogênio fez tanto sucesso que a universidade ficou em quinto lugar no SAE BRASIL & Ballard Student H2 Challenge com a sua fórmula inovadora que poderia substituir os motores a combustão do mercado. Os estudantes foram, durante todo o momento, orientados por um tutor. Além disso, receberam investimentos de patrocinadores privados, inclusive da Quimatic Tapmatic.

Veículo a hidrogênio desenvolvido pelos cientistas brasileiros será lapidado novamente em 2023

A partir do próximo ano, estima-se que os estudantes universitários brasileiros continuem lapidando o projeto para entender o que está dando certo e errado para que possa, posteriormente, ser inserido no mercado. Novos incrementos serão realizados para otimizar o desempenho e duração das peças e, assim sendo, traga custo-benefício para a indústria.

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